As Forças
Armadas brasileiras simularam um ataque a plataforma de petróleo da
Bacia de Campos (RJ), durante exercício militar ocorrido na última
segunda-feira (19). Na próxima segunda (26), será a vez de uma operação
na Reduc (Refinaria de Duque de Caxias).
Os militares simularão a
resposta à sabotagem dos equipamentos da unidade da Petrobras.
As ações
fazem parte da Operação Atlântico 3, na qual as três forças realizam
exercícios militares de defesa de áreas estratégicas do país, como
campos de petróleo, portos, refinarias de combustível, usinas elétricas e
nucleares. Os exercícios são realizados nos estados de São Paulo, Rio
de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A terceira
edição da operação teve início na última segunda-feira e vai até o
próximo dia 30. Ao todo, 10 mil homens do Exército, Marinha e
Aeronáutica participam dos exercícios. As Forças Armadas também fazem o
papel de “inimigo” e para esse trabalho foi destacado um efetivo de mil
homens. O custo dessas manobras é de R$ 13 a R$ 15 milhões.
O objetivo
da Operação Atlântico é conhecer melhor a capacidade de defesa dos
recursos estratégicos do país e a efetividade das ações de proteção de
territórios.
“Atualmente, não existe um inimigo concreto para o Brasil e
é por isso que precisamos entender nossa capacidade de defesa”, afirmou
o Almirante de Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, Comandante do
Teatro de Operações da missão.
Além dos 10
mil homens, serão utilizados dois navios escolta, dois navios de apoio,
dois submarinos, três navios-patrulha e seis helicópteros da Marinha. O
Exército participa com 96 viaturas leves, 101 viaturas de transporte,
nove viaturas blindadas e nove ambulâncias. A Força Aérea colocou à
disposição quatro aeronaves de ataque, cinco de patrulha, cinco de
transporte e um helicóptero.
Folhapress / Portal Maritimo