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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Petrobrás prevê instalar 11 novas plataformas de petróleo nas Bacias de Campos e Santos

Reprodução / Divulgação

O pré-sal está completando 15 anos de produção este mês, mas com fôlego renovado e uma perspectiva de crescimento expressivo nos próximos anos. A Petrobrás prevê instalar 11 novas plataformas até 2027. Desde dezembro de 2022, a empresa já colocou em produção dois novos sistemas no pré-sal – P-71 no campo de Itapu e o FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios. E ainda prevê iniciar a operação da terceira unidade (FPSO Sepetiba, no campo de Mero) até o fim deste ano. 


O Plano Estratégico da Petrobrás para o período de 2023 a 2027 destinou US$ 64 bilhões para investimentos em atividades de exploração e produção. Uma parcela de 67% desses recursos será destinada a investimentos no pré-sal. Com os novos projetos somados às unidades já em operação, a estimativa é que a companhia irá produzir um total de 3 milhões e 100 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2027, sendo 2,4 milhões boed no pré-sal (parcela própria), o que representará 78% do total da produção. No caso da produção operada (Petrobrás + parceiros), a projeção é que o volume produzido no pré-sal alcance 3,6 milhões de boe em 2027.


Maior campo em águas ultraprofundas da indústria mundial, Búzios tem apresentado excelente resultado, segundo a informação da companhia. Em junho, o campo alcançou produção acumulada de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe), passados apenas cinco anos desde que iniciou sua operação. O campo de Marlim, na Bacia de Campos, levou 11 anos para atingir o patamar de 1 bilhão de boe e o campo de Tupi, no pré-sal, nove anos. 


Atualmente o campo de Búzios opera com cinco plataformas, todas do tipo FPSO: P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso. E a perspectiva para o futuro é muito positiva. Das onze novas plataformas programadas para o pré-sal até 2027, seis serão destinadas a Búzios: FPSOs Almirante Tamandaré (previsto para 2024); P-78 e P-79 (ambas para 2025); P-80 e P-82 (as duas para 2026), além da P-83 (2027).


Outro grande campo do pré-sal é Mero, localizado no bloco de Libra, na Bacia de Santos. Atualmente, o campo de Mero abriga o FPSO Pioneiro de Libra, com capacidade para produzir até 50 mil bpd, que opera o Sistema de Produção Antecipada (SPA 2), e o FPSO Guanabara, com capacidade para produzir até 180 mil bpd – e que já alcançou seu pico de produção cerca de oito meses após o primeiro óleo. A unidade atingiu recorde de média de produção mensal, de 179 mil barris de petróleo por dia (bpd), em fevereiro de 2023. No segundo semestre de 2023, a Petrobrás prevê instalar a segunda plataforma definitiva no campo de Mero: o FPSO Sepetiba, com capacidade de produzir até 180 mil bpd. Até 2025, a empresa colocará em operação outras duas unidades naquele campo, totalizando quatro sistemas. Mero é o terceiro maior campo do Brasil, atrás apenas de Tupi e Búzios, também localizados no pré-sal da Bacia de Santos.


Além da Bacia de Santos, o pré-sal segue em ritmo de expansão na Bacia de Campos. Foi ali, no campo de Jubarte, onde a produção do pré-sal iniciou há 15 anos. E é esse mesmo campo que irá receber o FPSO Maria Quitéria em 2025, com capacidade para produzir até 100 mil bdp. Em paralelo, a Petrobrás segue empenhada em revitalizar seus ativos maduros da Bacia de Campos, ampliando a capacidade de produção com a implantação de novos sistemas. O campo de Albacora, por exemplo, completou 35 anos de operação no ano passado, receberá em 2027 o novo FPSO do projeto de Revitalização de Albacora, com capacidade de produzir até 120 mil bpd – operando tanto no pós-sal quanto no pré-sal.


Os resultados alcançados no pré-sal – e a perspectiva de futuro promissor – se devem em grande medida à atuação em parceria com empresas reconhecidas pela excelência técnica: Shell, TotalEnergies, Petrogal, Repsol Sinopec, CNOOC, CNODC, Petronas, QatarEnergy e PPSA.





Fonte: Petronotícias

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