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quarta-feira, 18 de maio de 2022

Marinha emite alerta para ventos fortes e ressaca

 Há previsão de ondas com até 4,0 metros até sábado 21

Divulgação

O Centro de Hidrografia da Marinha, emitiu um alerta de ventos fortes para nossa região. A  tempestade Subtropical Yakecan poderá provocar ventos de direção Oeste a Sul, de até 47 nós (88 km/h), entre os estados de Santa Catarina, ao norte de Laguna, e do Rio de Janeiro, ao sul do Cabo de São Thomé, da noite desta quarta dia 18 à madrugada do dia 20 de maio.

Ainda na tarde desta quarta 18, a Marinha emitiu alerta de ressaca, com ondas entre 2,5 a 4,0 metros, a partir desta quinta-feira 19, até a madrugada de sábado 21.

Yakecan

Tudo começou com um ciclone extratropical que atuou próximo da costa gaúcha desde o domingo (15). Ele se afastou para alto-mar, mas voltou para próximo da costa. Com isso, se uniu a outro ciclone extratropical, com origem na Argentina, o que resultou em ventos mais intensos. 

No decorrer desta terça-feira (17), conforme explica a Climatempo, o fenômeno ganhou mais força e passou a ser considerado como uma tempestade subtropical. 

Cesar Soares, meteorologista da Climatempo, diz que, apesar de o nome assustar, os ciclones são mais comuns do que imaginamos. Os extratropicais, por sua vez, são aqueles associados às frentes frias (regiões que demarcam o avanço de massas de ar).

"Então, toda vez que passa uma frente fria pelo Brasil, isso significa que a gente está sobre influência de um ciclone extratropical. Ele é extratropical porque ele se forma nos extratrópicos", afirma. "E esse foi o sistema que disparou tudo que estamos começando a sentir, mas não foi só ele".

Soares explica que foram várias áreas de baixa pressão que deram origem a esse ciclone extratropical em específico e que agora mudou de categoria, passando a ser um ciclone subtropical. Por essa razão, ele deve ser mais intenso e trará ventos mais fortes.

Cesar Soares, da Climatempo, acrescenta que, como o ciclone trará ventos muito fortes para a região Sul nos próximos dias, ele irá "jogar" essa massa de ar frio para as áreas mais centrais do Brasil, derrubando as temperaturas pelo país.

"Por isso que teremos uma queda de temperatura muito brusca. Depois desse ciclone subtropical, vem o ar frio muito intenso", diz.
 Foto: Divulgação / Defesa Civil

Defesa Civil Campos alerta pescadores

Os dados analisados pelo Setor de Monitoramento da Defesa Civil mostram que, entre as regiões fluminenses, o Norte do Estado é o que está sofrendo um impacto menor dos efeitos do ciclone extratropical.

O secretário de Defesa Civil, coronel Alcemir Pascoutto, alertou pescadores e banhistas e orientou a população.

“A tendência é de que a intensidade do fenômeno diminua com o passar dos dias. Mesmo com toda a tecnologia disponível, não podemos subestimar a natureza, por isso, cabe a Defesa Civil frisar para pescadores e banhistas que evitem adentrar o mar neste período. Mesmo sabendo que em nosso litoral os impactos serão mais amenos que em outras regiões, ainda existe a possibilidade de ocorrência de ressaca. Por isso, é importante evitar exposição a qualquer tipo de risco. Também é fundamental alertar à população sobre evitar estacionar veículos em pontos já conhecidos como área de risco em períodos atípicos como este”, alertou Pascoutto.

Registros – Até a tarde desta quarta-feira (18), a Defesa Civil havia registrado duas quedas de árvores em decorrência dos fortes ventos: uma no Parque Lebret e outra no Parque Rio Branco, ambos em Guarus. Não há registro de feridos nestes incidentes.













Com informações do G1 | PMCG

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