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terça-feira, 11 de maio de 2021

Petrobrás rebate acusações feitas pelos petroleiros e nega surtos de Covid-19 em suas plataformas

 


A Petrobrás rebateu as acusações feitas pelos petroleiros e negou que estejam acontecendo surtos de Covid-19 em suas plataformas. Para lembrar, o Sindipetro-NF denunciou que somente no mês de abril foram mais de 500 petroleiros contaminados nas unidades marítimas, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O sindicato também marcou o início de uma greve nas plataformas desde o dia 03.

A estatal argumentou que o desembarque de casos suspeitos e seus contactantes não caracteriza um surto. Após os testes em terra, a maioria dos casos suspeitos de contaminação não se confirma, segundo a petroleira. A Petrobrás disse ainda que, na última semana, apenas 10% dos casos desembarcados tiveram resultado positivo. Leia abaixo o comunicado da empresa na íntegra:

“A convocação de movimento de greve causa enorme estranheza à Petrobras visto que o Acordo Coletivo de Trabalho 2020-2022 foi pactuado há pouco mais de 6 meses. É um excelente acordo que atende às demandas da categoria e vem sendo cumprido integralmente.

A Petrobras se preocupa com a integridade de seus funcionários e envida todos os esforços para preservar a segurança da sua força de trabalho.

A Petrobras refuta a acusação de desrespeito às leis ou orientações sanitárias. Todas as ações da companhia têm base em evidências científicas e determinações de autoridades sanitárias.

Não procede a informação de que há surtos de casos de covid em diversas plataformas da Petrobras. A companhia tem um rigoroso protocolo preventivo nas unidades offshore e age rapidamente sempre que um colaborador reporta sintomas a bordo, providenciando o desembarque desse colaborador antes de qualquer confirmação de Covid-19, bem como de todos os que tiveram contato próximo com ele. Por isso é importante esclarecer que somente os desembarques não caracterizam um surto, já que o desembarque de casos suspeitos e seus contactantes é uma medida preventiva e que, após os testes em terra, a maioria dos casos suspeitos de contaminação não se confirma. Na última semana, apenas 10% dos casos desembarcados tiveram resultado positivo.

O protocolo de prevenção da Petrobras para unidades offshore envolve quarentena e teste RT-PCR pré-embarque; escala especial para reduzir rotatividade e risco de contágio; redução do efetivo presencial; uso obrigatório de máscaras; reforço na higienização e distanciamento; conscientização sobre cuidados individuais dentro e fora do ambiente de trabalho, entre outras medidas

Sobre a escala temporária nas unidades offshore, ela foi adotada pela companhia em caráter excepcional para fortalecer as medidas de prevenção visando a saúde e segurança de seus empregados nesse momento de agravamento da pandemia. Sua implementação, associada a outras medidas, proporciona redução significativa dos embarques e desembarques e dos deslocamentos individuais (de 33% até 47%), diminuindo o fluxo de pessoas e promovendo o distanciamento  recomendado pelos órgãos de saúde e da vigilância sanitária. Essa escala temporária prevê um ciclo de 105 dias, período no qual em vez de 3 vezes o empregado embarcará apenas 2. Não  procede a afirmação de que a escala descumpre a norma coletiva. Ao contrário, ela observa rigorosamente a relação trabalho/folga estabelecida no Acordo Coletivo de Trabalho em vigor e representa medida preventiva importante no atual quadro sanitário.

Sobre o fornecimento de máscaras PFF-2, a Petrobras esclarece que as máscaras atualmente fornecidas aos colaboradores da companhia em atuação presencial atendem às normas e recomendações das autoridades sanitárias brasileiras. Como medida de reforço à prevenção, a Petrobras iniciou, em algumas unidades, o fornecimento de máscaras do tipo PFF-2, que será gradualmente adotada pela companhia para todos os empregados das unidades offshore e, também, em unidades operacionais em terra quando houver aumento temporário do efetivo fixo da unidade. A adoção de máscaras PFF-2 na Petrobras, nas situações previstas, é uma ação de reforço à prevenção que vai além da previsão normativa, planejada com cuidado para não causar desequilíbrio na disponibilidade de mercado para instituições e serviços de saúde”.










Fonte: Petronotícias

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