Em virtude do gigantesco descumprimento das normas de distanciamento social observado no feriadão de 7 de setembro, especialistas temem o risco de alta no número de casos de Covid-19 o que, caso se confirme, será visto no prazo de uma semana a 15 dias.
Levando em conta que o desconhecido é a marca predominante em quase tudo que diz respeito ao novo coronavírus, não é possível fazer nenhum tipo de afirmação. Entretanto, o cenário de praias lotadas Brasil afora, aglomeração em bares, parques e pontos turísticos – para não citar os negacionistas que insistem em não usar máscara de proteção – é preocupante na medida em que favorece a circulação do vírus.
As aglomerações em praias, não obstante proibidas, podem ter como atenuante tratar-se de ambiente aberto – ao ar livre – o que, em tese, dificulta a transmissão. Já nos ambientes fechados ou semiabertos, nos quais as aglomerações também aconteceram, o resultado tende a ser sobremaneira prejudicial.
Nas praias do Rio, as aglomerações foram de tal ordem que a prefeitura estuda restringir o estacionamento na orla e reduzir o horário de funcionamento dos bares.
O número de pessoas ‘amontoadas’ nas faixas de areia – com direito a guarda-sol e cadeirinhas – foi tamanho que nem parecia haver qualquer proibição. Contudo, a simples permanência na areia segue proibida – por incrível que pareça.
Boa parte da população parece não assimilar que o Brasil segue enfrentando uma dura pandemia e que aglomerações e descumprimento das normas de distanciamento só fazem prolongá-la.
POR GUILHERME BELIDO | JTV
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