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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Porto do Açu pronto para operar em junho

Foto Reprodução
O Porto do Açu, está em contagem regressiva para iniciar suas atividades no mês de junho. É o que garante a assessoria da Prumo Logística.

A retomada das obras deu uma animada nos moradores da região que estão inseridos no mercado de trabalho. Para iniciar suas atividades, duas unidades de clientes — a francesa Technip e a americana National Oilwell Varco (NOV), produtoras de tubos flexíveis e equipamentos para o setor de petróleo e gás — estarão com 100% das obras concluídas. Outras estão em construção e a previsão é que também operem neste ano. Projetado para ser um dos maiores terminais industriais do país, o Porto do Açu mudou sua vocação. Por sua localização estratégia, em frente à Bacia de Campos, passou a receber empresas ligadas ao petróleo.

Até o momento estão concluídos no Terminal 1 a ponte de acesso, com três quilômetros de extensão; píer com dois berços para movimentação de minério de ferro e píer de rebocadores; canal de acesso e bacia de evolução e planta de filtragem. Já no terminal de minério de ferro as obras contam com 80% de avanço. O quebra-mar também está em fase de implantação. Além disso, já estão em fase final de testes a filtragem e os equipamentos de pátio que farão o empilhamento, recuperação e o carregador de navios para o embarque do minério de ferro.

No Terminal 2 estão finalizadas as seguintes obras: canal com 6,5 km de extensão, 300 metros de largura e profundidade atual entre 7,5 m e 10m; cais de 900 metros das empresas Intermoor, Technip e NOV; e a construção do Espigão Sul do Terminal 2 também foi finalizada. A estrutura protege a entrada e saída das embarcações, garantindo seguran-ça na navegação no canal. A linha de transmissão, com 58 km de extensão, será composta por 145 torres com 55 metros de largura e gabarito para permitir o transporte de cargas com até 30 metros de altura.

Do montante de torres, 100% das fundações estão prontas e 96% das torres estão montadas, restando a passagem dos cabos e energização. A previsão é que a obra seja concluída no segundo semestre de 2014. A linha de transmissão atenderá todas as empresas que se instalarem no Complexo. Mas os clientes em instalação no Porto do Açu já possuem energia disponibilizada através de um parque gerador de energia em pleno funcionamento.

Além disso, no Terminal 2 estão em andamento as obras para construção do canal, aterros para as retroáreas, e a construção dos quebra mares com blocos de concreto e revestimento com pedras na entrada do canal. Também está em andamento a construção do cais do TMULT (Terminal Multircargas), que poderá movimentar cargas de projetos, granéis sólidos, líquidos e veículos.

Primeiro embarque de minério de ferro

Algumas obras estão em andamento, com previsão de conclusão ainda neste ano ou no início do próximo, segundo a assessoria da Prumo, como é o caso dos quebra-mares dos Terminais 1 e 2. Além disso, a obra do Terminal Multicargas (TMULT)  já está com cerca de 40% do cais construído e a previsão de término é no segundo semestre deste ano. Já a dragagem do canal do Terminal 2, que começou a ser construído em agosto de 2011, será concluída em dezembro deste ano. No caso do Terminal 1, ainda neste ano será iniciado a movimentação de minério de ferro e em 2015 serão concluídos os píeres para movimentação de petróleo.

Mineroduto - Hoje, 95% das obras do mineroduto, que levará minério de ferro de Conceição do Mato Dentro (MG) ao porto, já foram concluídas, com 523 km de pistas para implantação da estrutura já abertas e 480 km de tubos instalados, de um total de 525 km. A Anglo American fará o primeiro embarque de minério no Açu no segundo semestre de 2014. Além de movimentar minério, o T1 poderá movimentar até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia.

O gasoduto corta 32 municípios nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O projeto é considerado hoje o maior da Anglo American no mundo. A estimativa é de que o mineroduto transporte 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

Petróleo é novo foco para o polo industrial

A vocação petrolífera do porto é uma aposta do governo estadual para ocupar a área de 70 quilômetros quadrados desapropriada para um polo industrial na região. Após a crise econômica de 2008, a siderúrgica Techint, uma das âncoras do projeto, desistiu da fábrica, levando consigo a viabilidade econômica de outras atividades previstas para o porto no projeto inicial de Eike Batista, como uma térmica a carvão e um pólo automotivo. Da área total desapropriada, menos de 10 quilômetros quadrados estão hoje ocupados. E parte disso refere-se ao estaleiro da OSX, cujo futuro é incerto.

O mercado contabiliza três empresas, também ligadas à atividade petrolífera, em negociação para se instalar na área. Entre as companhias com contrato para instalação no local estão a fabricante de motores finlandesa Wartzila e a americana GE, também com uma unidade voltada para o petróleo. 








Folha da Manhã

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