O Ministério da Saúde prorrogou até 1º de junho a Campanha Nacional
de Vacinação contra a Gripe. A imunização começou no último dia 5 e
estava prevista para terminar nesta sexta (25/05).
Em Campos a meta estipulada pelo município é de vacinar 82 mil
pessoas, mas até esta quinta-feira (24/05), apenas a metade do público
alvo recebeu as doses.
Idosos, crianças de seis a dois anos de idade, gestantes e
profissionais de saúde devem se vacinar. Portadores do HIV e pessoas com
doenças crônicas e imunodeprimidos, também podem ser vacinados, estes
devem apresentar receita médica em qualquer posto de saúde.
Segundo
informações da Secretaria de Saúde, das 55 mil pessoas com 60 anos ou
mais, 20 mil foram vacinadas, em ralação as crianças, das 11 mil foram
imunizadas 6.500, no caso das gestantes apenas 40% das 5 mil receberam
as doses.
A vacina trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A
(H1N1), popularmente conhecida como “gripe suína”. Quem quiser tomar a
vacina e não estiver dentro dos requisitos, pode receber a dose que é
encontrada em laboratórios particulares. O valor varia de R$ 50 a R$
119.
A
vacina está disponível em 15 postos fixos, os idosos podem se imunizar
em qualquer Unidade. Atendimento na parte da manhã e da tarde.
Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, o movimento cresceu
muito esta semana, tanto nos postos quanto nas Unidades Básicas de Saúde
(UBS), e a expectativa é que a meta seja atingida antes mesmo do dia
primeiro.
Até a manhã desta quinta-feira
(24/05), 15,8 milhões de pessoas haviam sido vacinadas, o que representa
apenas 52,4% do público-alvo.
A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas com mais de 60
anos, crianças entre 6 meses e menores de 2 anos, gestantes,
trabalhadores de saúde e indígenas, totalizando 80% do público-alvo.
A melhor adesão à campanha, no momento, é entre as crianças, com um
percentual de cobertura de 59,4% (quase 2,6 milhões). Na sequência,
aparece 1,3 milhão de trabalhadores de saúde (54,3%), mais de 10,7
milhões de idosos (52%), pouco mais de 1 milhão de gestantes (47,5%) e
586,6 mil índios (40,4%).
A escolha dos chamados grupos prioritários é uma recomendação da
Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizadas pessoas mais
suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. De acordo com o
ministério, ao vacinar os grupos prioritários, quebra-se a cadeia de
transmissão do vírus para a população em geral.
A pasta reforçou que a dose – oferecida gratuitamente em 34 mil
postos de saúde espalhados pelo país – é segura e protege contra os três
vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2011 – inclusive o
Influenza H1N1.
Ururau