Os problemas com aeronaves na Bacia de Campos não param.
Hoje, um
grupo de 18 petroleiros que desembarcavam da P-27 teve que descer em
PPG-1 em razão de problemas com o helicóptero prefixo PLL, da Aeróleo,
que apresentou vibração.
Como o heliponto ficou ocupado pelo helicóptero com defeito, os
trabalhadores foram depois transferidos por uma cesta para um navio de
mergulho e pegaram outro voo em direção ao heliporto do Farol de São
Thomé.
Na semana passada, quatro aeronaves da Sênior (prefixos SED, SEE, MKE
e SEH) não puderam voar por estarem com os certificados do GPS
vencidos. De acordo com a Petrobrás, os novos cartões com a atualização
das informações de GPS haviam sido solicitados pela empresa aérea, mas
houve atraso no envio.
As aeronaves estavam atuando há tempos sem atualização do GPS e a
Petrobrás demorou para identificar o problema, na última quarta-feira.
Somente após cobrança da companhia, a Sênior apresentou as suas
justificativas e retirou os helicópteros de operação.
Ainda assim, a Petrobrás disse ao Sindipetro-NF que não houve risco
para os trabalhadores, uma vez que não há diferenças significativas nas
informações a serem atualizadas. No entanto, pondera o sindicato,
poderia ter havido alterações nas informações no período em que as
aeronaves voaram com o GPS desatualizado, e a certificação serve
justamente para não permitir que este risco ocorra.
Falta de combustível
No dia 15/12/2011, o voo das 10h20, da empresa Líder, número 0798, que
partiu do aeroporto de Macaé com destino à plataforma PNA-1, teve que
retornar após a tripulação ter sido informada de que não havia
combustível disponível em PNA-2 para um reabastecimento. A aeronave
levava 12 passageiros e dois tripulantes. O sindicato questiona o que
aconteceria se, em razão de algum imprevisto, fosse necessário um tempo
maior de voo.
Em razão do estresse vivido neste voo, um petroleiro chegou passando
mal no saguão do aeroporto de Macaé e teve dificuldades para ser
socorrido. O sindicato, por diversas vezes, reivindicou a implantação de
atendimento médico nos aeroportos. O trabalhador foi depois atendido na
Unimed e permaneceu em observação médica, afastado do trabalho.
Em relação a todos estes casos o Sindipetro-NF manteve contatos e
cobrou explicações da Petrobrás. A entidade avalia que estes episódios
refletem a falta de planejamento adequado para o atendimento à demanda
por voos na região nos últimos anos.
Fonte: Sindipetro NF
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