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segunda-feira, 6 de maio de 2024

Além do turismo, setor offshore ajuda a alavancar a economia da rede hoteleira do Farol

 

Foto: Infra

O Setor offshore vem potencializando a economia da praia campista. Os embarques que acontecem no heliporto São Thomé, administrado pela Infra Operações Aeroportuárias, garantem significativamente a ocupação nos hotéis e pousadas do Farol de São Thomé, que separam suas reservas à empresas.


A rotatividade no transporte offshore teve um aumento na segunda quinzena de abril, com o início do transporte de funcionários offshore por meio da empresa Prio, considerada maior companhia independente de óleo e gás do país. Na ocasião, foi estimado um aumento do movimento diário do heliponto, com a operação da Prio, em cerca de 10%, 120 passageiros a mais atendidos,  de acordo com o superintendente do heliporto, Rosimar Tavares.  


Por dia, mais de 1.200 trabalhadores embarcam e desembarcam no heliporto, situado às margens da RJ-216, na chegada do Farol de São Thomé. Um aumento de 40%, desde 2023, o que favorece a rede hoteleira local. Assim, o heliporto se torna de grande relevância para o aquecimento econômico da localidade. No Farol, estima-se que existam 600 leitos disponíveis para atender a demanda, divididos entre a rede hoteleira e as casas que são alugadas para empresas.

Foto: Fabiana Henriques

Sob a gestão privada, atualmente atendendo a Prio e a Petrobras, atuam no heliporto as companhias aéreas Líder Aviação, Omni Táxi Aéreo e Bristow, com uma frota total de 17 aeronaves.


A última companhia aérea a chegar foi a Bristow, que passou a ter uma operação regular de sete helicópteros no Farol de São Thomé e um de backup, mantendo oito e expandindo o hangar com o apoio da Infra. A Infra aponta novos investimentos no heliporto; entre eles a implementação de novas tecnologias. Nessa melhoria estão incluídas contagem automatizada de passageiros no embarque e desembarque e equipamentos de inspeção digitalizados para melhorar o fluxo das demandas.


O Heliporto do Farol de São Thomé tem capacidade para cerca de dois mil passageiros por dia; atende à demanda offshore nas bacias de Campos e Espírito Santo. Com o aumento do fluxo na praia campista, o setor hoteleiro é o mais impactado com as operações offshore, o que permite o setor não depender unicamente do turismo, o que acontece em maior escala na alta temporada, ou seja, no verão. De qualquer forma, empresários locais lutam para que a economia fique sempre positiva, por desenvolver e apoiar projetos que favoreçam o turismo local.

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