“Esse é o maior projeto do mundo em recuperação de ativos maduros da indústria offshore. Por meio dele, vamos ampliar a produção, manter empregos e abrir uma importante frente de aprendizado e conhecimento para outros projetos similares em todo o Brasil”, destacou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
A unidade Anna Nery do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês) em conjunto com a Anita Garibaldi, também FPSO, compõe o primeiro grande projeto de revitalização de campos maduros da Bacia de Campos.
A implantação desses dois novos sistemas de produção, adequados ao formato de exploração de campos maduros, proporciona a continuidade operacional dos campos de Marlim e Voador, ampliando a produção para a média de 150 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), com manutenção de empregos e serviços de apoio, além de abrir uma importante frente de aprendizados e conhecimentos para outros projetos de revitalização.
O FPSO Anna Nery está ancorado em profundidade de água de 927 metros e interligado a 32 poços, com pico de produção previsto para 2025. O projeto de revitalização de Marlim e Voador contribuirá para a recuperação da produção da Bacia de Campos, atualmente em cerca de 560 mil boed. A projeção para a produção da bacia é de 900 mil de boed em 2027.
O nome da plataforma é uma homenagem à enfermeira baiana Anna Justina Ferreira Nery, que viveu entre 1814 e 1880 e é considerada pioneira no serviço de enfermagem no Brasil. Anna Nery atuou como enfermeira no atendimento a soldados brasileiros que lutaram na Guerra do Paraguai.
Agência Petrobrás
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