Confecção de tapetes, procissão e Santa Missa marcam celebração de Corpus Christi no Farol

Procissão saiu da igreja Nossa Senhora das Rosas e percorreu as ruas da praia campista

Foto: Fabiana Henriques - Portal do Farol

Tapetes confeccionados em frente à Paróquia São Thomé, orla do Farol e igreja Nossa Senhora das Rosas, na Vila do Sol, marcaram a celebração de Corpus Christi, na praia do Farol de São Thomé

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Nesta quinta-feira (16), a Igreja Católica celebrou a solenidade de Corpus Christi, que sempre ocorre 60 dias após a Quinta-feira Santa, ou seja, após a Instituição da Eucaristia, por Jesus Cristo, na Última Ceia. Depois de dois anos, a praça ao lado da rodoviária, onde está localizada a paróquia São Thomé, pátio da igreja Nossa Senhora das Rosas e rua da orla do Farol voltaram a receber o bonito colorido dos tapetes.

Fiéis das igrejas do Xexé, Nossa Senhora dos Navegantes, no Rádio Velho, paróquia São Thomé e Boa Vista, se uniram para confeccionar os tapetes na igreja Nossa Senhora das Rosas, na Vila do Sol. Na parte da tarde, por volta das 16h, uma procissão saiu do local e percorreu as ruas da praia campista, encerrando com a Santa Missa na volta.

Foto: Eliana Oliveira - Portal do Farol

''Na festa de Corpus Christi, a Igreja revive o mistério da Quinta-Feira Santa à luz da Ressurreição. Também a Quinta-Feira Santa conhece a procissão eucarística, com a qual a Igreja repete o êxodo de Jesus do Cenáculo para o monte das Oliveiras'' - (Paróquia São Thomé)

Foto: Divulgação Paróquia São Thomé - Victor

Na localidade de Santo Amaro, além dos tradicionais tapetes, confeccionados desde às 8h da manhã, houve também uma procissão que saiu do Santuário às 15h.

.O Corpus Christi – feriado em que é celebrado o Corpo de Cristo, simbolizado na missa católica pela hóstia – é comemorado em várias cidades brasileiras através dos tapetes de serragem. Neles, os fiéis "desenham" cálices, pães e vinhos, que lembram o sacramento da comunhão.

Origem e significado

Os tapetes de Corpus Christi têm origem portuguesa. Elas chegaram ao Brasil na época da colonização. Para a Igreja Católica, a prática remete à acolhida de Jesus em Jerusalém, quando as pessoas cobriram as ruas de ramos e mantos para a passagem do Messias.

Os tapetes integram o trajeto da procissão com o Santíssimo Sacramento, que para os católicos é a presença de Jesus no Pão Eucarístico.

Tradicionalmente os tapetes são feitos de serragem e de sal colorido, mas hoje, os fiéis também usam materiais diversos, como borra de café, areia, cascas de ovos e flores. Os tapetes não saem do lugar: normalmente são feitos desenhos no próprio chão, que depois são preenchidos com esses materiais, compondo os tapetes. Os fiéis passam por cima dos tapetes no trajeto definido para a procissão. São eles que sinalizam o percurso da procissão.

Redação com informações do G1