Os investimentos públicos e privados anunciados são da ordem de R$ 6 bilhões em infraestrutura e energia para construção de uma usina a gás natural, além de obras de infraestrutura para acessos ferroviários e rodoviários ao Porto do Açu.
Bolsonaro chegou por volta das 13h30 no Porto. A sua chegada foi marcada por aplausos. Além dele, participaram do encontro, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, senadores, deputados estaduais e federais, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro e alguns secretários, a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, entre outros. A comitiva foi recebida pelos CEOs do Porto do Açu e da GNA, José Firmo e Bernardo Perseke, respectivamente.
“Somos o maior parque termelétrico da América Latina, mas não vamos parar por aqui. Temos aqui no Porto do Açu mais 3,4 mil MW de capacidade instalada para disputar futuros leilões de energia. Temos projetos de gasodutos licenciados e uma UPGN [Unidade de Processamento de Gás Natural] também planejada”, disse o presidente da Gás Natural Açu (GNA), Bernardo Perseke. “Seremos, com toda a convicção, o maior hub de gás natural e energia da América Latina no futuro próximo”, acrescentou o executivo.
Para viabilizar a implantação da nova usina, a GNA e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram em 2021 um contrato de financiamento no valor de R$ R$ 3,93 bilhões. Para abastecer a GNA I e a futura GNA II está em operação o Terminal de GNL da GNA, o primeiro de uso privado do Brasil, onde está atracada a FSRU BW MAGNA, embarcação com capacidade para armazenar e regaseificar até 28 milhões de m3 de gás por dia.
Durante o evento, a Prumo Logística, controladora do Porto do Açu, aproveitou a cerimônia para também destacar seus planos para construção da Ferrovia Vitória-Rio, com 41 quilômetros de extensão, conectando o complexo logístico à malha ferroviária nacional. A empresa afirma que com a linha, será possível movimentar 16 milhões de toneladas em 2035, sendo 8 milhões de toneladas de grãos. A movimentação de GNL por ferrovia também faz parte dos planos da Prumo e da GNA.
“Essa ferrovia é fundamental para que possamos fazer, dessa região, uma solução logística para escoamento de cargas, principalmente para Minas Gerais e também para a região Centro-Oeste. Esses 41 km de extensão materializam o compromisso do Porto do Açu de contribuir para a solução de conectividade ferroviária no país. Somente nessa implementação, serão R$ 610 milhões de investimentos feitos pelo Porto”, afirmou o presidente da Porto do Açu Operações, José Firmo.
Durante a cerimônia, foi assinado o contrato de autorização ferroviária entre o Ministério da Infraestrutura e o Porto do Açu, que formalizou a autorização para a construção da ferrovia. Esse será o 22º trecho a receber aval dentro do programa Pro Trilhos. O próximo passo agora será obter os licenciamentos ambientais necessários e desenvolver os projetos de engenharia. O Porto do Açu também anunciou investimentos para ampliação dos acessos rodoviários ao porto. A empresa entregou ao governo do estado os estudos técnicos de engenharia necessários para a licitação das obras, orçadas em R$ 396 milhões.
Durante seu discurso, o presidente Bolsonaro agradeceu às empresas que participaram da construção da termelétrica GNA I (que já está em operação) e da futura GNA II. “[Esses projetos] nos farão ser a maior potência na geração de energia a gás de toda a América do Sul”, disse. Mais cedo, Bolsonaro havia participado do início de testes operacionais no Polo Gaslub, em Itaboraí (RJ).
Fonte: Petronotícias
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