Tamanduá Mirim e Porco Espinho são flagrados e fotografados no Xexé - Portal do Farol | O Portal de Notícias do Farol de São Thomé

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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Tamanduá Mirim e Porco Espinho são flagrados e fotografados no Xexé

O Tamanduá Mirim e o porco espinho andavam tranquilamente na famosa Rua do Casarão, perto das casas próximas à mata de restinga do Xexé;


Muito se ouve falar na aparição de Tamanduás, porco espinho, tatu e até mesmo micos pelas matas do Xexé. Muitos relatos, inclusive de pescadores, dão conta que esses bichos costumam aparecer de madrugada atrás de comida pelas redondezas do Xexé. Havia quem duvidava das histórias até que um morador da Rua Men de Sá, famosa Rua do Casarão do Xexé, ao sair para trabalhar às 6:30 da manhã desta quarta, se deparou com um tamanduá mirim próximo a sua casa, andando tranquilamente como quem buscava por comida.
O morador que não quis se identificar, surpreso por ver o animal, saiu do seu carro e com o celular conseguiu fotografar o tamanduá todo faceiro seguindo rumo a mata. O morador conta que esta não foi a primeira vez que viu o animal. "No sábado, dia 07, eu estava voltando junto com minha família do festival de forró do Farol e ao passar pelo trecho entre Vila do Sol e Xexé que é deserto, por volta de duas horas da manhã tive que diminuir a velocidade por conta de um animal na estrada e quando estava quase parando um tamanduá atravessou a pista no sentido a praia. Foi a primeira vez que vi um e não tive a oportunidade de fotografar devido a escuridão, mas, hoje não perdi tempo", conta o morador.



Outro morador, dias atrás, fotografou também com um celular na mesma rua um porco espinho que transitava pela noite. 

O animal andava beirando as casas e depois seguiu por mata a dentro.
A restinga do Xexé é uma área prioritária de proteção pelo PROBIO/MMA (Programa de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente) e representa o último remanescente de Mata de Restinga no litoral do município de Campos dos Goytacazes. Segundo IGESA (Kristosch, com. pess.) esse ecossistema é um dos mais ameaçados do Brasil, ocupa uma região de intensa especulação imobiliária, isto é, a região imediatamente costeira, sendo foco de uma série de ações conflitantes no que diz respeito ao seu uso. 

Uma das principais importâncias ecológicas desse ecossistema é o de servir de refúgio para espécies ameaçadas de extinção, como por exemplo, o sabiá da praia (Mimus gilvus) e a preguiça de coleira (Bradypus torquatus). Além disso, a Restinga do Xexé é área de desova da tartaruga marinha cabeçuda (Caretta caretta). 

A região possui ainda uma importância sócio-ambiental e econômica, uma vez que se encontra ali uma grande quantidade de indivíduos da espécie Schinus terebinthifolius (aroeira), espécie essa cujos frutos possuem valores altos no mercado externo e podem ser uma alternativa de desenvolvimento sustentável para a população local se for bem orientada seu extrativismo. 



























Redação
Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Petróleo

2 comentários:

  1. Prezados!
    Uma linda matéria e com certo conhecimento. O que faltou dizer é que a área citada é um Parque; o Parque Estadual da Lagoa do Açu, unidade de conservação da categoria de proteção integral.
    Nossa equipe vem a mais de dois anos, trabalhando com esmero, com o objetivo de coibir a caça, a pesca irregular e a retirada da flora local.
    Depois de dois anos de trabalho a equipe começou a colher os frutos; com registros de tamanduás com filhotes no dorso, cachorro-do-mato com seus filhotinhos, que foi uma surpresa imensurável, pois houve relatos de moradores de que já não existiria mais o cachorro-do-mato devido a caça para o mero prazer de comer um animal silvestre(que registro aqui, considerado crime ambiental).
    Meu nome é Heron (Chefe do PELAG), fiquei muito feliz pela matéria, pois reflete nos trabalhos que a equipe vem arduamente desenvolvendo.
    Gostaria de manter contato com a equipe deste site, para que possamos juntos trabalhar em prol do ambiente.
    Att.
    heron costa

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  2. Prezados!
    Uma linda matéria e com certo conhecimento. O que faltou dizer é que a área citada é um Parque; o Parque Estadual da Lagoa do Açu, unidade de conservação da categoria de proteção integral.
    Nossa equipe vem a mais de dois anos, trabalhando com esmero, com o objetivo de coibir a caça, a pesca irregular e a retirada da flora local.
    Depois de dois anos de trabalho a equipe começou a colher os frutos; com registros de tamanduás com filhotes no dorso, cachorro-do-mato com seus filhotinhos, que foi uma surpresa imensurável, pois houve relatos de moradores de que já não existiria mais o cachorro-do-mato devido a caça para o mero prazer de comer um animal silvestre(que registro aqui, considerado crime ambiental).
    Meu nome é Heron (Chefe do PELAG), fiquei muito feliz pela matéria, pois reflete nos trabalhos que a equipe vem arduamente desenvolvendo.
    Gostaria de manter contato com a equipe deste site, para que possamos juntos trabalhar em prol do ambiente.
    Att.
    heron costa

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