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domingo, 28 de julho de 2013

Comando da PM apura conduta de policial do DPO em caso de tortura

O policial está realizando trabalho administrativo até que o procedimento de apuração seja concluído

O comando da Polícia Militar, em Campos, instaurou procedimento de investigação para apurar a conduta de um policial militar citado no processo de tortura contra três adolescentes na praia do Farol de São Thomé, no dia 26 de junho de 2013.

A informação é do subcomandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Campos), major Fábio Campos. O PM estava de plantão no Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) da praia campista quando foi procurado por familiares de três adolescentes que afirmaram ter visto os meninos sendo levados em uma caminhonete.

O pai de uma das vítimas disse para o Jornal Terceira Via que acreditava que o filho seria morto. “Quando vi o meu filho e mais dois colegas dele sendo levados dentro da caminhonete pelos suspeitos, eu estava vendo meu filho ser levado para a morte. Fui para o DPO e imediatamente comuniquei o fato à PM”, contou o homem que terá a identidade preservada.

Segundo as famílias das vítimas, o policial militar garantiu que nada aconteceria aos meninos. Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, enquanto os familiares dos adolescentes aguardavam no DPO, os suspeitos chegaram com as vítimas ao destacamento. “O policial encostou os meninos na parede, pegou o nome de cada um, tirou fotografia de cada um deles com um tablet, entregou o aparelho eletrônico aos acusados de tortura e liberou tanto as vítimas quanto os acusados”, contou a mãe de uma das vítimas.

Em coletiva à Imprensa na semana passada, a promotora de justiça Renata Felisberto Chaves, disse que o policia militar deveria ter encaminhado o fato para a delegacia, levando os agressores como suspeitos e os adolescentes como vítimas. As famílias denunciaram o caso ao Ministério Público e as investigações resultaram nas prisões do empresário Ralph Azevedo, 34 anos e Adriano Piedade, 35. Além disso, o MP apreendeu uma Pistola, calibre 380, na casa de Ralph.

O subcomandante Major Campos, disse que o policial está trabalhando em serviço interno até que a investigação seja concluída.








Fonte: Jornal Terceira Via

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