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Foto: Divulgação |
O Alambique do Leley, produtor da cachaça 'Barra Velha', na praia do Farol de São Thomé, participa de 8 a 11 de junho, em Belo Horizonte, Minas Gerais, da Expocachaça que irá comemorar seus 20 anos de atividades ininterruptas e 27ª edição, como a maior, mais importante e conceituada vitrine mundial da cadeia produtiva e de valor da cachaça. A Feira é realizada em conjunto com a 11ª Brasilbier, evento que uniu as duas cadeias produtivas: cachaça e cervejas artesanais.
Localizado em Farol de São Thomé, o Alambique do Leley produz a cachaça Barra Velha em três variedades: de um ano, armazenada em dorna de aço inoxidável, que apresenta cor branca; de três anos, envelhecida em barril de carvalho, com coloração amarelo claro; e premium, também envelhecida em barril de carvalho, mas por cinco anos, com coloração amarelo ouro.
Leley, que é técnico em Química, começou produzir há 32 anos, a cachaça Barra Velha.
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Foto: Michelle Richa / Arquivo |
Certificada pelo ministério da Agricultura do Brasil, a Barra Velha é produzida artesanalmente, com a utilização de canas plantadas na própria Fazenda São Thomé — cerca de 300 toneladas por ano — sem adição de agrotóxicos ou adubos químicos. A destilação é feita através de fermentação natural com a utilização de fubá de milho e limão galego, “uma receita usada desde a época dos escravos”.
Sucesso
Em 2015, a cachaça Barra Velha se saiu bem em um concurso em Bruxelas, na Bélgica, ficando na 8ª posição. Na Expocachaça 2017, em Belo Horizonte, o Alambique do Leley leva o nome da cidade de Campos dos Goytacazes, montando seu stand junto à elite da produção de cachaça do Rio de Janeiro, na feira que é a vitrine mundial da bebida.
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Foto: Leley - Expocachaça 2017 / BH |
Expocachaça 2017 - A maior feira de cachaça do mundo
A Expocachaça foi a principal responsável pela visibilidade atingida e pelo status de destilado nobre, dando promoção e divulgação à bebida nos mercados interno e externo.
Nestes 20 anos, a Expocachaça foi palco de muitas mudanças no setor de cachaça, entre elas podemos citar:
A quebra de preconceitos contra a bebida e a popularização do consumo entre as classes sociais de maior poder aquisitivo;
O selo de INMETRO;
As cartas de cachaça nos restaurantes e bares mais sofisticados;
A entrada de empresários de outros ramos no setor;
A produção consorciada de várias marcas de empresas diferentes em uma destilaria;
O surgimento e a consolidação do trabalho de profissionais especializados em cachaça: Cachacieres, Bartenders, Master Blenders, entre outros;
Apoio de órgãos governamentais e empresariais ao setor;
O reconhecimento recente pelos EUA e México, da cachaça como produto típico e produzido exclusivamente no Brasil;
A perspectiva da cachaça alcançar neste novo milênio o primeiro lugar no consumo de destilados do mundo, saindo do terceiro posto, que ocupa atualmente.
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Por Fabiana Henriques
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