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Ato nesta manhã no Heliporto do Farol lembra passagem dos 24 anos da tragédia da P-36

 

Divulgação Sindipetro

O Sindipetro-NF realizou, na manhã desta terça-feira 18, um ato público no Heliporto do Farol de São Thomé, para marcar a passagem dos 24 anos da tragédia da P-36, que matou 11 trabalhadores em decorrência de uma explosão em 15 de março de 2001. Diretores da entidade e familiares das vítimas participaram do ato, relembrando aos trabalhadores que estão embarcando ou desembarcando pelo heliporto a importância da luta coletiva para a prevenção dos acidentes de trabalho. 

O alerta é de que o acidente pode acometer a qualquer um, a qualquer momento, e não se pode baixar a guarda na prevenção e na denúncia dos descasos das empresas em relação ao tema.

Para o coordenador geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, a tragédia da P-36 “foi um dos episódios mais tristes da nossa história, mas também trouxe muito aprendizado para a gente. A gente construiu o Anexo 02 da NR-30. Depois construímos também a NR-37, que são normas de segurança que trouxeram melhores condições de saúde e segurança para todos os trabalhadores da indústria offshore. E hoje a gente teve um ato aqui no Farol, com os familiares das vítimas do acidente, não para a gente relembrar da dor somente, mas sim para sensibilizar os trabalhadores da importância da luta por um ambiente de trabalho mais seguro, e para fazer com que aqueles que perderam as suas vidas na indústria do petróleo nunca sejam esquecidos”.

Outro diretor destacou a importância de se lembrar do acidente da P-36. Tezeu Bezerra afirmou tratar-se de uma luta que é de todos os trabalhadores. ''Não é uma luta só do offshore. É uma luta que é de toda a sociedade. Porque é muito cruel, um pai, uma mãe, ir trabalhar e não conseguir voltar. Hoje é esse dia de luta e é por isso que o Sindipetro-NF, há 24 anos, faz esse ato aqui para relembrar os trabalhadores que morreram naquele acidente”



Sindipetro NF.

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