O alerta é de que o acidente pode acometer a qualquer um, a qualquer momento, e não se pode baixar a guarda na prevenção e na denúncia dos descasos das empresas em relação ao tema.
Para o coordenador geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, a tragédia da P-36 “foi um dos episódios mais tristes da nossa história, mas também trouxe muito aprendizado para a gente. A gente construiu o Anexo 02 da NR-30. Depois construímos também a NR-37, que são normas de segurança que trouxeram melhores condições de saúde e segurança para todos os trabalhadores da indústria offshore. E hoje a gente teve um ato aqui no Farol, com os familiares das vítimas do acidente, não para a gente relembrar da dor somente, mas sim para sensibilizar os trabalhadores da importância da luta por um ambiente de trabalho mais seguro, e para fazer com que aqueles que perderam as suas vidas na indústria do petróleo nunca sejam esquecidos”.
Outro diretor destacou a importância de se lembrar do acidente da P-36. Tezeu Bezerra afirmou tratar-se de uma luta que é de todos os trabalhadores. ''Não é uma luta só do offshore. É uma luta que é de toda a sociedade. Porque é muito cruel, um pai, uma mãe, ir trabalhar e não conseguir voltar. Hoje é esse dia de luta e é por isso que o Sindipetro-NF, há 24 anos, faz esse ato aqui para relembrar os trabalhadores que morreram naquele acidente”
Sindipetro NF.
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