A liberação para a continuidade das obras foi uma conquista, de acordo com o prefeito Wladimir Garotinho, dele e do vice-prefeito Frederico Paes, que intercederam junto ao órgão estadual para a obtenção da licença.
“Conseguimos que o Estado liberasse a licença de Farol/Barra do Furado, uma iniciativa que inserimos no nosso plano de governo e que representa um marco para a economia da nossa cidade e da região. É, de fato, uma conquista importante para Campos e Quissamã e esta será a grande chance de industrialização da nossa região. No futuro, em médio prazo, muitos empregos serão gerados ali”, disse o prefeito em suas redes sociais.
Mediante a autorização do Inea, através da Coordenadoria de Estudos Ambientais (COOEAM), será dada continuidade às obras dos Projetos para a Solução Integrada de Reabilitação da Lagoa Feia e Canal das Flechas a partir da restauração dos molhes norte e sul, com extensão de 130 metros lineares com aproximadamente 14.000 m² no molhe sul, contemplando às praias da Barra do Furado (Quissamã) e da Boa Vista (Campos), dragagem de regularização da profundidade do canal de navegação (1.800.000 m³) da foz do Canal, com bacia de evolução e disposição terrestre e oceânica.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico informou que já existia uma licença ambiental para a realização da obra, que chegou a ser iniciada em 2012, mas foi paralisada. Como a obra parou, a licença ambiental expirou. Com isso, a Prefeitura de Campos deu entrada novamente no pedido de licença para a retomada da obra, considerada um marco para a economia de Campos e Quissamã.
Para o secretário da pasta, Mauro Silva, esse é o primeiro passo para o desenvolvimento da região, que tem grande potencial. “A gente imagina que, em um futuro próximo, grandes empresas vão se instalar no território de Campos, trazendo mais empregos para os dois municípios-sede do Complexo”.
Já o subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Felipe Knust, disse que o canal de navegação da foz do Canal das Flechas é natural, da década de 40, e será preciso desassorear e fazer a dragagem para a passagem dos barcos pesqueiros, já que hoje é uma dificuldade um barco entrar ali. “Essa obra vai ser importante tanto para a pesca, quanto para a questão industrial. Ainda não sabemos o que cada empresário vai fazer na sua área, mas para Campos é um marco importantíssimo, porque já destrava burocraticamente um processo iniciado lá atrás”.
Supcom PMCG
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