As manifestações foram chamadas pela FUP - Federação Única dos Petroleiros e seus sindicatos. “A Lubnor é responsável por entregar às distribuidoras locais óleo diesel, gasolina, querosene de aviação e GLP provenientes de outras refinarias, terminais, transportados até Fortaleza por navios, em operações de cabotagem ou, eventualmente, importação. A venda da Lubnor pode acarretar desabastecimento desses navios, impactando negativamente exportações e importações”, alerta Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.
“Uma empresa privada não tem o compromisso com o abastecimento do mercado interno. Se for mais lucrativo, eles podem preferir exportar. A Petrobrás tem como prioridade o abastecimento do mercado interno”, explica o presidente do Sindipetro-CE/PI, Fernandes Neto.
A Lubnor conta com mais de 500 trabalhadores e é responsável por cerca de 10% da produção de asfalto no país, além de produzir lubrificantes naftênicos – produto para usos nobres, como isolante térmico para transformadores de alta voltagem, amortecedores para veículos e equipamentos pneumáticos. A refinaria também é responsável por abastecer todos os estados do Nordeste, além de fornecer derivados para os estados do Amazonas, Amapá, Pará e Tocantins.
De acordo com a FUP, mesmo com pendências jurídicas a serem resolvidas, inclusive questões fundiárias com a prefeitura de Fortaleza – que questionou a venda na ocasião -, a Lubnor foi vendida para o grupo Grepar Participações Ltda em maio de 2022. A refinaria, que foi comprada por US$ 34 milhões – 55% abaixo da estimativa de valor de mercado -, está localizada em um terreno de 400 quilômetros quadrados, sendo que 30% do espaço pertence ao município.
Com informações da Ascom Sindipetro-NF / FUP
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