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quinta-feira, 15 de abril de 2021

Sindipetro-NF protesta através de ato no Heliporto São Thomé após morte de funcionário

 

Foto: Divulgação | Sindipetro-NF

O Sindipetro-NF realizou na manhã desta quinta-feira, 15, um ato no Heliporto do Farol de São Thomé exigindo a parada das atividades até que seja realizada a desinfecção do local e ainda a realização periódica de testes de COVID-19 para as pessoas que trabalham ou que circulam pelo local.

Os diretores do Sindipetro-NF fecharam a entrada do Heliporto com fitas que representam local contaminado e  adesivos de Risco Biológico e Perigo de Morte. Para quem chegava de ônibus eram distribuídas máscaras certificadas, com 94% de eficiência, a PFF 2 (S).  “A Petrobras tem capacidade técnica, financeira e insumos para testar todo mundo e para distribuir máscaras adequadas.” – alerta o coordenador do Departamento de Saúde, Alexandre Vieira.

A motivação do ato foi o óbito no dia 13, do funcionário de uma empresa de táxi aéreo, Diego Andrade, de 32 anos que faleceu vítima da doença. Diego atuava como agente de atendimento e tinha contato direto com centenas de trabalhadores que passam diariamente pelo Heliporto. Segundo familiares, ele se contaminou no local de trabalho, ficou internado por apenas sete dias em um hospital particular de Campos e não tinha nenhum tipo de comorbidade. Além de Diego, oito trabalhadores foram contaminados nas últimas semanas.

Até hoje os trabalhadores não foram testados devidamente por causa de dinheiro. Porque a Petrobrás não está preocupada com a vida dos trabalhadores. Esse comportamento omisso da empresa está transformando o heliporto do Farol num Covidário da cidade de Campos” – expõe o diretor do Sindipetro-NF Guilherme Cordeiro.

A diretoria do Sindipetro-NF tem alertado ainda sobre o risco que é a circulação de pessoas nos aeroportos vindas de todas as regiões do país. Só no Heliporto do Farol passam mais de cinco mil pessoas de todos os lugares. Fora o contato que essas pessoas estão tendo com os trabalhadores que vêm das plataformas de petróleo e, até hoje, segundo o sindicato dos petroleiros, os trabalhadores não passam por testagem periódicas, sendo expostos à contaminação.

O Sindipetro-NF encaminhou denúncia à Vigilância Epidemiológica de Campos e aos órgãos responsáveis solicitando fiscalização no local. Outra proposta já apresentada pela direção do sindicato à Petrobrás é a mudança de escala para quem trabalha embarcado, que reduziria a circulação de pessoas no local.

Mais de cinco mil pessoas embarcam e desembarcam por esse heliporto e até agora, um ano depois da pandemia ter iniciado, não há rotina de testagem desses trabalhadores. Estamos indignados com essa situação e por isso, viemos protestar” –  denuncia o Coordenador do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra.




















Sindipetro-NF

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