O navio-plataforma poderá processar até 20 mil m³ de óleo condensado por dia e 16 milhões de m³ por dia de gás natural. O óleo condensado será transferido por meio de navios aliviadores. Já o gás natural será escoado para a costa por meio de gasoduto submarino que se conectará à uma infraestrutura de recebimento localizada no Terminal de Cabiúnas (TECAB), em Macaé. O bloco BM-C-33 está a cerca de 200 km do litoral do Rio de Janeiro.
Geir Tungesvik, vice-presidente sênior de projetos da Equinor, disse que “o BM-C-33 é um projeto-chave em nosso portfólio e a seleção de conceito é um marco relevante em nosso esforço para amadurecer o projeto. É importante otimizar e melhorar ainda mais o business case do projeto para torná-lo mais robusto para o mercado futuro”. Os fluxos dos poços serão enviados para uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) localizada no campo. Tanto o gás como o óleo/condensado serão processados no FPSO. O óleo cru será descarregado por navios-tanque aliviadores e comercializado no mercado internacional após a transferência ship-to-ship (de navio para navio). Um novo casco foi selecionado para comportar 30 anos de vida útil do campo.
A solução de escoamento de gás é baseada em um gasoduto offshore desde o FPSO até uma nova instalação dedicada de recebimento de gás, onshore, dentro do terminal TECAB da Petrobrás, em Cabiúnas, antes de se conectar à rede de transporte de gás nacional. A Presidente da Equinor no Brasil, Verônica Coelho, destacou que o campo contém volumes substanciais de gás e falou da importância das recentes mudanças na legislação do mercado de gás natural. “A conclusão da liberalização em curso do mercado de gás natural no Brasil, de acordo com o plano atual, é fundamental para o desenvolvimento adicional do projeto. BM-C-33 é um ativo que tem o potencial de gerar valor para a sociedade, tanto pela criação de empregos diretos e indiretos, e consequente efeito cascata, quanto pela oferta adicional de gás que pode contribuir para o crescimento industrial, como já aconteceu em outros países”, explicou a executiva.
Fonte: Petronotícias
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