"O Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) 'Amazonas' recolheu o corpo, que pode ser de Cláudio de Souza, mecânico da lancha, e se deslocou para a Enseada do Forno, em Arraial do Cabo-RJ, a fim de possibilitar seu translado e identificação, a ser executada pelo órgão competente", informou o Com1ºDN, em nota divulgada nessa terça.
O corpo do pescador Wilson Martins dos Santos, de 57 anos, chegou a Fortaleza na tarde desta terça-feira (9). O pescador foi a primeira vítima a chegar no Ceará depois da confirmação do naufrágio da lancha 'O Maestro' no litoral de Campos.
O Distrito Naval informou, ainda, que a operação de busca e salvamento, coordenada pelo Salvamar Sueste, conta com a participação direta de 240 militares, tripulantes do Navio-Patrulha (NPa) “Macaé”, Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Purus”, Navio Oceanográfico “Antares”, aeronaves Sea Hawk SH-16 e Esquilo UH-12, da MB, e P-95A, da Força Aérea Brasileira (FAB). "Enfatiza-se, também, que as ações contam com o apoio de todas as embarcações que navegam nas áreas próximas e de empresas civis que operam regularmente helicópteros e navios na região. Até o presente momento, os navios e aeronaves empregados realizaram uma varredura em uma área de mais de 91.735 km², percorrendo uma faixa litorânea entre o Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), e a Restinga da Marambaia (RJ), com um afastamento de até 90 km da costa", informou.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Macaé, os quatro já foram identificados como sendo de Domingos Sávio, Guilherme Ambrósio, Wilson Martins dos Santos e Ricardo José Kirst. Os primeiros corpos foram encontrados na quinta-feira (4) por uma aeronave da FAB em alto mar na região de Cabo Frio. Outros dois corpos foram encontrados no sábado (6).
Os cinco tripulantes viajavam de lancha do Rio de Janeiro com destino a Fortaleza. O grupo começou a viagem no dia 26 de janeiro, quando partiu do Iate Clube Guanabara. A embarcação teve uma falha no motor e nas bombas no mesmo dia, segundo a mulher de um dos navegantes. Então, eles pararam na Urca, ainda no Rio de Janeiro, para fazer os reparos, e partiram do local dois dias depois, em 28 de janeiro. O último contato foi no dia 29 de janeiro, próximo à praia do Farol de São Thomé.
Em nota, a Marinha informou, ainda, que as causas e responsabilidades do acidente serão apuradas por intermédio de Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) conduzido pela Marinha.
Fonte: G1
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