Placas reforçam proibição de trânsito de carros na areia de Farol

Foto: Divulgação

A praia de Farol de São Thomé conta com mais um reforço na educação ambiental a partir deste final de semana.

Mais placas indicativas de área de preservação ambiental foram instaladas na areia nesta sexta-feira (1º), pela secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Campos, para conscientizar motoristas sobre a proibição de trafegar no local.

As placas estão localizadas em locais estratégicos: logo após o posto da Guarda Civil Municipal, sentido ao Camping, e no início do bairro do Xexé, em áreas de vegetação nativa e desova de tartarugas. A medida vem a somar com a série de ações efetivadas pela secretaria no Farol em prol da proteção do meio ambiente e conscientização dos veranistas, como destaca o secretário da pasta, Leonardo Barreto.

— Tudo que está ao nosso alcance para buscar promover uma conscientização ambiental responsável e eficaz estamos fazendo. Com mais essa ação, esperamos que não mais tenhamos casos de veículos transitando na areia ou pessoas destruindo nossos patrimônios naturais — conclui.

O subsecretário Carlos Ronald Macabu Arêas acrescenta que a escolha da localização das placas foi estratégica.

— Na área da primeira placa, perto da Guarda, tem vegetação responsável por fixar as dunas. A segunda, perto de um restaurante, fica em área onde é maior a incidência de carros trafegando pela areia e ali, além da flora, existem ninhos de desova de tartarugas. Esse é um trabalho importante de educação e esperamos que a população compreenda que preservar é um dever de todos. Além disso, visamos também a segurança dos banhistas — explicou Carlos Ronald.   

A praia do Farol já conta com um estante da secretaria, mas neste verão, devido ao aumento do fluxo de pessoas atraídas pela programação do Alô Farol 2019, outras ações foram incluídas, como palestras, oficinas, passeios guiados e instalação de totens de retirada de sacolas para recolher lixo. “Além disso, temos a fiscalização constante, que orienta e autua pessoas que não atendam ao apelo e que venham infringir as leis ambientais”, acrescentou.

Supcom