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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Campista se destaca com arte de origens indígena e africana

O artesão Luís Azevedo faz sucesso no Farol fazendo tererês durante o verão na praia campista
 Foto: Divulgação 
Quando ele começou a fazer tererê (palavra de origem guarani) nos cabelos das clientes, a arte ainda era chamada de rabicó. Há 40 anos no ramo, o artesão Luís Azevedo, 58, utiliza peças coloridas e, também, objetos encontrados na natureza em arte, que se transformam em brincos, colares, anéis e até peças decorativas que remetem quem passa pela sua barraca às origens indígenas, incluindo de Campos dos Goytacazes, e africanas.  Nascido em Baixa Grande, na Baixada Campista, o campista Luís é vendedor no Farol de São Thomé durante a temporada de verão, mas também comercializa seus produtos no Shopping Popular Michel Haddad.

- Trabalho com diferentes tipos de peças, desde os acessórios pessoais até as utilizadas como decoração em veículos e casas. No verão, as mais procuradas são os acessórios e os tererês, que as crianças adoram. Quando comecei a fazê-los, nem tinham este nome: eram os rabicós – diz Luís Azevedo, lembrando que o trançado de origem africana também se mistura ao acessório utilizado por piratas contemporâneos, como o capitão Jack Sparrow, do filme "Piratas do Caribe.

Mais do que a habilidade com as mãos, Luís utiliza conhecimento para produzir suas peças. “Desde os 8 anos, gosto muito de índios.  Sempre me interessei pela história de Campos: os índios Goytacazes e Benta Pereira, entre outros. Além de pesquisar, também, conversei com pesquisadores”, diz o artesão, cheio de orgulho de suas peças.

Colares e brincos de búzios de diferentes tamanhos, filtro dos sonhos como adornos pessoais ou peças decorativas, colares com pedras de diferentes cores que simbolizam energias positivas e muitas peças de decoração, que lembram atividades dos índios Goytacazes, um xodó do artista, que fez questão de mostrar essas peças.

Luís é permissionário do Shopping Popular Michel Haddad e, junto com esposa, Tereza Cristina Azevedo, vem vivendo da sua arte. “Faço artesanato desde a década de 1970, há cerca de 40 anos. Antes, trabalhei no comércio e deixei o emprego para me dedicar ao artesanato”, disse o artesão, que há cerca de 12 anos comercializa sua arte no verão do Farol de São Thomé.


Supcom

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