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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Projeto de Monitoramento da Pesca terá duração de dois anos no litoral

Estatísticas do setor pesqueiro
 Divulgação
No total, cinco monitores locais irão coletar dados em Atafona, Barra de Itabapoana, Guaxindiba, Gargaú e Farol de São Thomé. 

Com o objetivo de levantar dados sobre a produtividade, número e fluxo de embarcações pesqueiras, e aumentar a compreensão sobre a dinâmica do setor, o Porto do Açu desenvolveu, de maneira voluntária, o Projeto de Monitoramento da Pesca. Essa iniciativa, que começou neste mês, terá duração de dois anos e será realizada por uma equipe de 12 pessoas, entre coordenação, equipe técnica e monitores locais.

— O objetivo do projeto é gerar informações que possam ser úteis não somente para o Porto do Açu, mas para o setor pesqueiro de toda a região. Com os dados obtidos com o monitoramento, a comunidade vai ter uma noção mais apurada do volume de pescado de cada município, do funcionamento da atividade de forma geral e da importância que ela exerce sobre a economia local. Os estudos desenvolvidos no âmbito desse projeto possibilitarão que as ações do porto, do poder público e dos pescadores estejam ainda mais alinhadas e em harmonia — comentou João Teixeira, gerente de Sustentabilidade do Porto do Açu.

No total, cinco monitores locais irão coletar dados em Atafona, Barra de Itabapoana, Guaxindiba, Gargaú e Farol de São Thomé. Para a escolha desses agentes, a Braço Social Consultoria, parceria do Porto do Açu no projeto, realizou uma seleção nestas comunidades. Após a divulgação das vagas por meio de panfletagem e reuniões nas colônias de pesca, 99 pessoas se inscreveram. Todos passaram por um processo seletivo, que incluiu uma prova de conhecimentos gerais e entrevista e, na última semana, os selecionados receberam um treinamento específico para atuarem em campo.

— Os monitores farão a coleta diária de dados dos desembarques pesqueiros e o censo estrutural da frota utilizada. Serão eles também os responsáveis pela identificação das diferentes modalidades de pesca e dos principais pontos de atuação dos pescadores, assim como pelo entendimento do cenário no entorno do porto como um todo. Uma vez feito este balanço, todas as informações passarão por tratamentos estatísticos — explicou o oceanógrafo Victor Patiri, sócio diretor da Braço Social.

Todos os agentes locais selecionados têm experiência com o universo da pesca. A auxiliar administrativa Fernanda Manhães tem família de pescadores em Farol de São Thomé. “Eu estou muito entusiasmada com o projeto. A gente vai mostrar para a sociedade que o pescador é muito importante e que a atividade que desenvolve representa uma riqueza enorme para a nossa região. A pesca gera renda direta e indireta para os municípios produtores e nós vamos poder expor isso em dados concretos. A comunidade vai perceber o resultado do nosso programa lá na frente”, garantiu a monitora.

Os dados gerados pelo Projeto de Monitoramento da Pesca serão compartilhados com o poder público, instituições do setor e comunidades pesqueiras, por meio de visitas programadas e de informativos impressos.



Folha1

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