Bancos trocam caixas eletrônicos próprios pela Rede 24 horas

Divulgação

No Farol de São Thomé, existe atualmente apenas um caixa eletrônico da rede banco 24 horas, que está localizado na rodoviária próximo do DPO. Os caixas dos bancos Itaú e Bradesco foram retirados a poucas semanas do reveillon. 

No Farol há também um caixa do banco santander, este, situado no heliporto São Thomé e uma casa lotérica situada na Avenida Boa Vista, há aproximadamente 200 metros da rodoviária, sentido Náutico.

Por ser apenas um, a população do Farol vem sofrendo com falta de dinheiro constante no caixa 24 horas. A situação deverá ser agravada no período de verão, onde o turismo se torna intenso na praia.

A pergunta que muitos fazem, é o por que não terem colocado mais caixas eletrônicos da rede 24 horas, no mesmo local onde estavam os caixas dos bancos Itaú e Bradesco, principalmente nesta época do ano onde o fluxo de pessoas aumentará consideravelmente.

Motivos

Caixas eletrônicos de sete bancos que ficam fora de agências bancárias estão sendo substituídos por terminais de autoatendimento da Rede Banco 24 horas. Em comunicado ao mercado, o Banco do Brasil (BB), em conjunto com Bradesco, Caixa, Citibank, HSBC, Itaú Unibanco e Santander, informa que assinou acordo de acionistas com a empresa Tecnologia Bancária Tecban, responsável pelos terminais.

Segundo o comunicado, o acordo prevê que em até quatro anos, condicionado à aprovação de órgãos reguladores, uma parcela dos terminais de autoatendimento desses bancos, situados fora das agências bancárias ou em locais cujo acesso não seja restrito, exclusivo ou controlado, deverão ser substituídos pelos caixas da Rede Banco 24 horas.

Para o BB, a parceria gera “aumento de eficiência, maior qualidade e capilaridade de atendimento a seus clientes”.

A medida deve representar uma redução considerável de custos para as instituições, que hoje têm estruturas individuais para manutenção e abastecimento de seus caixas eletrônicos. Deve também reduzir os riscos de assaltos a esses equipamentos em supermercados e outros espaços públicos, que chegam a concentrar dezenas de terminais de diferentes instituições. Os bancos, porém, negam que a segurança seja uma das razões da estratégia.

Não está claro, porém, se os clientes terão limites menores de saques nos equipamentos coletivos, como ocorre hoje. Mas é provável que alguns serviços, como pagamento de contas ou movimentações de aplicações, não poderão ser feitas na rede comum.

No BB, a informação é que a tarifa será a mesma que é cobrada hoje pelo uso dos terminais do banco, de acordo com os pacotes de serviços. O banco deve também manter parte de sua rede externa, especialmente em clientes específicos, como órgãos públicos ou empresas que usem a instituição para pagar seus funcionários.

Hoje, 85% dos serviços usados pelos clientes nos terminais são saques, extratos e saldo, que podem ser feitos também na Rede 24 horas. E, para outras funções, como pagamento de contas e investimentos, há a opção dos serviços móveis, como celulares e tablets, cujo uso é crescente.

Bradesco

No Bradesco, a visão é que o uso da rede 24 horas permitirá aumentar o número de terminais de autoatendimento em todo o país.  Além disso, haverá ganho de eficiência para o Bradesco, que transfere a gestão e administração dos terminais externos para a Tecban.

Com relação aos serviços e tarifas, o banco informa que igualou, no início deste ano, as franquias das transações realizadas nas máquinas de autoatendimento da Rede Bradesco Dia & Noite e Banco24Horas. “Desta forma, a franquia de serviços é compartilhada entre as redes.”

Itaú

No Itaú, também não há diferenciação sobre o uso da rede própria e da 24 Horas. “O cliente pessoa física possui uma quantidade de saques definida de acordo com o pacote de serviços contratado, e esta quantidade é válida tanto para caixas eletrônicos do Itaú, quanto para caixas do Banco 24horas”, informou a assessoria.

Redação / Agência Brasil.