Petroleiros mantêm greve e param 40 plataformas na Bacia de Campos

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A greve dos petroleiros entrou nesta sexta-feira (18/10), no segundo dia da paralisação que teve início nas primeiras horas desta quinta.

Na Refinaria de Dique de Caixas (Reduc), o presidente do sindicato, Simão Zanardi Filho disse, que o movimento já está consolidado no país.

“Não teve troca de turno e a empresa impede que representantes do sindicato entrem na refinaria para saber como estão os trabalhadores que estão mantendo a usina em funcionamento”, disse Simão que acrescentou ainda que o sindicato vai recorrer à justiça para conseguir informações sobre os trabalhadores.

No setor administrativo a adesão ainda é pequena, com apenas 20%. Já os funcionários das empresas terceirizadas estão no interior da usina, mas não podem trabalhar sem a presença dos funcionários da Petrobras. 

Na próxima segunda-feira (21/10), os trabalhadores voltam a se reunir em assembleia às 7h. A greve em Duque de Caxias tem apoio do Movimento de Luta dos Bairros e Favelas. 

MOVIMENTO NA REGIÃO

Na Bacia de Campos, trabalhadores de 40 plataformas aderiram à greve. De acordo com informações do Sindipetro-NF, cada uma delas teria cerca de 200 funcionários. A operação vem sendo mantida pela equipe de contingência da Petrobrás.

Ainda de acordo com o sindicato da categoria, a greve deve prosseguir por tempo indeterminado e os trabalhadores de Campos e Macaé receberão informações através de reuniões às 17h nas sedes de cada município.

O Sindipetro espera uma decisão favorável da justiça nas próximas horas, já que existe uma denúncia de que os petroleiros que estão embarcados estariam sendo impedidos de desembarcar. No heliporto de Farol de São Thomé e nos aeroportos de Campos e Macaé, membros do sindicato continuam a orientar os trabalhadores que se dirigirem ao embarque.

Ururau