Nos bastidores da operação aérea, pais da aviação contam como suas atividades e a paternidade se complementam
No Heliporto Farol de São Thomé, administrado pela Infra Operações Aeroportuárias (INFRA), a rotina pode até parecer técnica, mas é profundamente humana. Entre transmissões de rádio, procedimentos de pista e protocolos de segurança, há pais que carregam no peito a missão mais bonita que existe: amar, formar e inspirar seus filhos. Seja na terra ou nos ares, os pais da aviação têm muita história para contar.
O comandante Moacyr Gomes, piloto que pousa com frequência no Heliporto Farol de São Thomé, conta que a rotina de voos exige foco e disciplina, mas o pensamento está sempre com os filhos.
“Durante todo o voo, o foco é total. Mas os horários de piloto são incomuns e a saudade existe. O que me conforta é saber que levo o sustento para casa e que meus filhos se orgulham em saber que o pai faz o possível e o impossível para levar famílias em segurança”, ressalta Moacyr, que sonha em voar com os filhos, Arthur e Ana Letícia, para um destino diferente: “Quero ir com eles para a Patagônia, acho o lugar incrível”, completa.
O superintendente do Heliporto Farol de São Thomé, Rosimar Tavares, reforça que a paternidade também faz parte do perfil profissional valorizado na rotina da base.
“Trabalhar em um heliporto exige atenção, preparo e comprometimento. E muitos dos nossos profissionais levam esse mesmo padrão de postura para dentro de casa. São homens que enfrentam a rotina dura do plantão, mas mantêm firme o papel de pai. É esse tipo de perfil que fortalece a operação”, concluiu.
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