Ressaca com ondas de até 3,5 metros no nosso litoral

Conforme o Climatempo, há ainda a possibilidade de formação de um ciclone bomba, que se intensifica até o início deste sábado, 1º, ampliando o alerta para tempestades no Sul e Sudeste do País

A área mais afetada com a ressaca é o trecho entre Lagamar e Gaivotas

Foto: Fabiana Henriques

A Marinha do Brasil renovou o alerta, na noite desta quinta-feira 30, com previsão de ressaca entre os estados de Santa Catarina e do Rio de Janeiro, entre São Francisco do Sul (SC) e São João da Barra (RJ), com ondas de direção Sudoeste a Sul, com altura de até 3,5 metros, da noite do dia 1º até a manhã do dia 03 de abril. O primeiro alerta de ressaca no litoral Norte Fluminense, se deu na terça-feira 28 de março.

Na praia do Farol de São Thomé, a área mais afetada com a ressaca é o trecho entre Lagamar e Gaivotas. No Lagamar, as ondas chegaram a atingir o estacionamento do balneário, do lado contrário da pista, na manhã desta quarta 29. Equipes de guarda-vidas do 5º GBM que atuam na praia campista, sinalizaram a orla com bandeiras de cores amarelas e vermelhas (que indicam que o local possui fatores de risco ao banhista ou que o local não é adequado para banho e, portanto, oferece alto risco de afogamentos), em diferentes trechos da praia.

Nesta sexta 31, o mar permanece agitado e com bandeiras vermelhas pela extensão da orla.

De acordo com o Climatempo,  a chegada de uma intensa frente fria nesta sexta-feira, 31, no Rio Grande do Sul, vai impactar em diversas regiões do País. O sistema que começa espalhando fortes chuvas já pelo Estado gaúcho está em rápido deslocamento e conta com um ciclone extratropical com possibilidade de formação de um ciclone bomba. O fenômeno deve se intensificar até o início deste sábado, 1º, ampliando o alerta para intensas tempestades no Sul e Sudeste do País.

Ainda de acordo com o Climatempo, o ciclone bomba é um fenômeno meteorológico caracterizado por um ciclone extratropical intenso com ventos muito fortes, que pode causar estragos e danos materiais.

“Recebe esse nome por conta da rápida queda de pressão atmosférica que ocorre no centro do ciclone, causando um ‘efeito bomba’. O ciclone bomba pode ocorrer em diversas regiões do País, especialmente no Sul e Sudeste”, afirma.

Neste sábado, o sistema frontal, constituído pelo ciclone e pela frente fria, avança para a costa do Sudeste, e, até domingo, atinge São Paulo e Rio de Janeiro, levando chuva forte, especialmente no período da tarde. Há previsão de ventanias e grande aumento no nível do mar, que deve ficar agitado.

A chegada desta nova frente fria também impacta em outras regiões já nesta sexta-feira, último dia do mês de março, de acordo com a Climatempo.

Com informações do ESTADÃO