Os agentes estarão concentrados em frente ao estande do Meio Ambiente e irão vistoriar imóveis residenciais, comerciais e terrenos baldios, além de estarem orientando à população quanto aos cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos. Também será realizada aplicação de larvicida, quando necessário, bloqueio aeroespacial com bomba costal, que possui jato direcionado.
Além disso, o CCZ possui uma motofog que está há seis meses fazendo todo o trabalho de fumacê, percorrendo as ruas do Farol, principalmente, as áreas de alagados, muito comum no litoral campista.
“O trabalho não para no Farol e a partir de segunda-feira (2), nós estamos mandando para lá a bomba de alagados, já que a praia campista é cercada por alagados e, nessas áreas, concentra a maior parte dos mosquitos, que fica bem no meio. Dessa forma, a bomba joga o inseticida a 30 metros de distância para matar esses insetos e não deixar que se proliferem”, explicou o diretor do CZZ, Carlos Morales, acrescentando, também, que essa ação será contínua, sempre que for necessária.
SOBRE AS ESPÉCIES PREDOMINANTES NO FAROL:
Culex – Um mosquito comum em toda região sendo seus criadouros os mais diversos (água limpa, alagados, buracos de árvores, água com bastante matéria orgânica, fossa, entre outros)
Mansonia – O mosquito desse grupo tem uma característica biológica, principalmente as formas imaturas (larvas e pupas) de se fixarem em plantas aquáticas para retirarem o oxigênio necessário à respiração. As espécies Pistia (alface de água) e Eichhornia (aguapé) são as que têm a maior frequência desse mosquito.
Os mosquitos adultos são de porte médio, escuros, com manchas claras nas pernas e um detalhe que os diferencia de outras espécies, são as asas com escamas largas escuras unindo algumas claras. As fêmeas adultas são hematófagas e agressivas, tem hábito preferencialmente noturno, com pico à tarde e às vezes na parte da manhã;
Aedes taeniorhynchus – As formas imaturas se desenvolvem sempre em coleções líquidas no solo, de caráter transitório e com certo grau de salinidade, como poças de água, alagados, charcos de água salobra, buracos de caranguejo, entre outros locais. Seus ovos, bastante resistentes à dessecação, são depositados em locais úmidos de solo sujeito a alagamento.
Pelo motivo dos seus criadouros serem transitórios, a população de mosquito aparece praticamente no verão após fortes chuvas.
Outro gênero comum na Baixada Campista é o Aedes scapularis. Sua característica é uma mancha branca no tórax, criadouros em poça de água e uma picada dolorosa.
Secom
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