A empresa – uma joint venture entre a Prumo Logística, ex-LLX de Eike Batista, e a Oiltanking – usaria os recursos do IPO para financiar um projeto de tanque de armazenamento de R$ 2,5 bilhões nas instalações no Rio de Janeiro para se conectar com a rede de oleodutos do Brasil, disse Bomfim em entrevista na terça-feira, 22. A Açu Petróleo retoma os planos para abrir o capital depois de ter adiado o IPO em janeiro devido às condições desfavoráveis do mercado.
A Açu Petróleo busca aproveitar as crescentes exportações de petróleo brasileiras. O terminal da empresa no Porto do Açu fica próximo às duas principais bacias petrolíferas offshore do Brasil e movimenta 25% das exportações de petróleo do país. Seus principais clientes incluem a Royal Dutch Shell e Petrobras. A licença da empresa permite a movimentação de 1,2 milhão de barris por dia, e as exportações do terminal devem chegar a 400 mil barris por dia este ano.
“Somos os únicos com capacidade”, disse Bomfim. “A produção no Brasil tem aumentado, e o parque de refino se manteve constante, então todo o crescimento tem que ser exportado.”
As exportações de petróleo do Brasil devem dobrar em cinco a sete anos, à medida que a Petrobras e outros produtores desenvolvem as descobertas offshore existentes, afirmou.
A Açu Petróleo poderia vender uma participação minoritária no IPO, com a a Prumo e Oiltanking permanecendo como acionistas controladores, disse Bomfim. Se as condições forem desfavoráveis para uma oferta pública inicial, a empresa buscará outras fontes de financiamento para a expansão, acrescentou.
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