De acordo com o Comando do 1º Distrito Naval, a embarcação, Gold Cahtrine, de origem asiática, atracou no Porto do Açu na manhã de sexta-feira, e passou por uma inspeção de controle pelo Estado do Porto (Port State Control), que fiscaliza as embarcações de bandeiras estrangeiras que chegam ao pais, e checam os requisitos legais de segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e prevenção da poluição hídrica que possa vir desses barcos.
De acordo com a Marinha, essas inspeções seguem as Convenções Internacionais ratificadas pelo Brasil e Resoluções emitidas pela Organização Marítima Internacional (IMO), bem como as orientações adotadas pelo Acordo Latino-Americano Sobre Controle de Navios pelo Estado do Porto (Acordo de Viña del Mar), do qual o Brasil é signatário, conforme preconizado pela Norma da Autoridade Marítima para Atividades de Inspeção Naval (NORMAM 07/DPC).
A Marinha acrescentou que a embarcação solicitou autorização para seguir viagem até a cidade de Oran, na Argélia, e, no momento, o navio encontra-se fundeado aguardando a liberação da Anvisa, que checa se há casos de Covid-19 a bordo. Os militares informaram ainda que um inquérito administrativo foi instaurado para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pela entrada dos clandestinos no navio, no porto de origem.
Concluído o inquérito e cumpridas as formalidades legais, o mesmo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, dando vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei 2.180/54.
As questões atinentes à repatriação de clandestinos a bordo de embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras não estão no escopo das atribuições legais da Autoridade Marítima.
Por meio de nota, o Porto do Açu informou que o navio Golden Cathrine atracou em um de seus terminais, nesta última sexta-feira: "A operação do navio já foi concluída, sem que houvesse o desembarque de nenhum de seus ocupantes. A embarcação veio de Hong Kong, na Ásia, e segue para Argélia, na África. Informações adicionais devem ser apuradas junto aos órgãos competentes".
Fonte: O Globo | Folha 1
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