A região é área prioritária de desova da espécie Caretta caretta, conhecida como cabeçuda, ameaçada de extinção. O ato simbólico contou com a presença de representantes das empresas Porto do Açu Operações, Açu Petróleo e Ferroport, subsidiárias do Grupo Prumo que desenvolvem em conjunto o Programa de Monitoramento de Tartarugas Marinhas do Porto do Açu (PMTM).
O PMTM tem a missão de identificar, proteger e monitorar os ninhos de tartarugas ao longo de 62 quilômetros do litoral Norte Fluminense – do pontal de Atafona, em São João da Barra, até a Barra do Furado, em Quissamã -, desde a desova até a liberação dos filhotes ao mar.
Equipes do programa também realizam um trabalho educativo ao longo de todo o ano, com o envolvimento de escolas, banhistas e pescadores, buscando conscientizar a população sobre a importância da preservação da espécie. O programa já realizou mais de cem ações de soltura abertas ao público. Graças à parceria com a comunidade, mais de 14 mil ninhos de tartarugas já foram identificados e protegidos.
“Estamos muito orgulhosos do marco que atingimos em 12 anos de programa e fazemos questão de compartilhar este resultado com a comunidade, que está cada vez mais próxima do nosso compromisso com a preservação das tartarugas que escolhem a região para desovar. Esta conquista reforça nossa posição de conciliar o desenvolvimento dos nossos negócios com a conservação da biodiversidade”, afirmou Vinícius Patel, diretor de administração Portuária do Porto do Açu
O secretário Estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, acompanhou a soltura comemorativa e ressaltou a importância do trabalho de conservação realizado pelo Porto do Açu: “O Rio de Janeiro tem no Açu sua maior reserva privada de conservação de restinga, fruto do programa de incentivo e apoio às RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Ambiental), do Inea. Além disso, protege também 7 km de praia, que são o porto seguro das tartarugas marinhas. Em visita ao empreendimento, consegui encontrar uma estrutura voltada para o desenvolvimento industrial, com foco em sustentabilidade. Que esta iniciativa sirva de inspiração para outros negócios em potencial no nosso Estado”, disse Pampolha.
O trabalho atende a diretrizes técnicas do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (Centro Tamar/ICMBio) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Fonte: Ascom
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