A FUP diz que, de 26 de dezembro a 1º de janeiro, foram desembarcados 14 trabalhadores com a doença da plataforma P-61, que opera no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos. Na P-35, no campo de Marlim, outros 14 petroleiros deixaram as embarcações com suspeita da doença nesta semana. De acordo com o Sindipetro-NF, apesar dos casos confirmados, a Petrobrás não testou os demais trabalhadores a bordo da P-61.
Outra entidade filiada à FUP, o Sindicato dos Petroleiros Unificado de São Paulo (Sindipetro-SP), fez um levantamento que contabiliza 1.605 novos casos de infecção entre trabalhadores da Petrobrás entre 3 de novembro de 2020 e 4 de janeiro de 2021. A FUP diz que esse número já supera a soma de contaminação entre petroleiros registrada nos quatro primeiros meses da pandemia no Brasil. Entre 26 de fevereiro (data da confirmação do primeiro caso da doença no país) e 29 de junho, foram confirmados 1.547 trabalhadores da Petrobrás contaminados.
“Reivindicamos desde o início da pandemia um acompanhamento epidemiológico preciso dos casos, com transparência na divulgação da distribuição de infecções por bases da empresa, mas isso nos é negado sistematicamente. E a situação é ainda pior entre os terceirizados, cujas contaminações desapareceram dos boletins do Ministério de Minas e Energia do dia para a noite”, disse o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar.
Fonte: Petronotícias
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