A Trident, que adquiriu dez campos que compõem os Polos Pampo e Enchova, vai investir pelo menos R$ 5,6 bilhões nos ativos, de acordo com a ANP. Em seguida, aparece a BW Offshore, dona do campo de Maromba, que se comprometeu em aplicar recursos da ordem de R$ 3,9 bilhões. Já a Perenco, nova operadora de Pargo, Carapeba e Vermelho, vai desembolsar R$ 1,1 bilhão. Os números apresentados levam em conta a cotação do dólar a R$ 5,50.
A agência diz que a decisão da Petrobrás de priorizar ativos de águas profundas e o declínio dos campos maduros, fizeram com que a produção desses 14 campos sofresse queda de quase 70% entre 2012 e 2019. Assim, os royalties recolhidos declinaram de R$ 583 milhões para R$ 227 milhões, no mesmo período.
“O plano de desinvestimento da Petrobrás na Bacia de Campos garante a revitalização dessas áreas, e novas oportunidades de geração de emprego e renda na região. Considerando a prorrogação das concessões, os PDs passaram a conter uma previsão de produção total da ordem de 500 milhões de barris de petróleo, proporcionando maior retorno para as empresas e para a sociedade brasileira”, projetou a ANP, em comunicado.
Governo aprovará em dezembro novo programa para revitalização de campos marítimos maduros
O secretário de petróleo e gás natural do Ministério de Minas e Energia, José Mauro Ferreira, anunciou que a pasta deve aprovar em dezembro o chamado Promar – Programa de Revitalização e Incentivo de Campos Marítimos. O anúncio foi feito durante a abertura do evento Mossoró Oil & Gas, no Rio Grande do Norte.
“Neste programa, vamos desenvolver ações importantes para campos maduros no mar e também campos de economicidade marginal. E, claro, o estado do Rio Grande do Norte também será beneficiado com isso”, projetou o secretário. O novo programa deve ter moldes parecidos com o Reate – Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres.
A revitalização de campos maduros promete aumentar o fator de recuperação dessas áreas, além de atrair investimentos e estimular o desenvolvimento de novas tecnologias. Fora isso, a venda de ativos da Petrobrás com esse perfil deve atrair novas petroleiras de menor porte para o mercado brasileiro.
Fonte: Petronotícias
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