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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Caruara assina contrato para restauração florestal na reserva criada pelo Porto do Açu

Contrato é o primeiro com um cliente do Porto do Açu e prevê o reflorestamento de oito hectares na RPPN
A Reserva Caruara assinou o primeiro contrato de restauração florestal com um cliente instalado no Porto do Açu. O acordo foi firmado com o Grupo Aeropart, responsável pela construção do Aeródromo Norte Fluminense, cujas obras estão em fase avançada na retroárea do porto.

O plantio será iniciado ainda em 2020 e deverá ser concluído em 2022. Ao todo, serão oito hectares – o equivalente a oito campos de futebol – reflorestados.

A sustentabilidade é um dos valores do Porto do Açu e a parceria firmada com o Grupo Aeropart abre outras possibilidades de negócios, além de consolidar a RPPN Caruara como prestadora de serviços ambientais”, explica Daniel Nascimento, coordenador da RPPN Caruara.

Pelo contrato, a manutenção desta área de plantio ficará a cargo do Grupo Aeropart até 2025.

Objetivamos a gestão consciente e responsável dos recursos, com a implementação de uma política ambiental integrada. A restauração florestal de oito hectares reafirma nossa intenção de compatibilizar o investimento em atividades econômicas com a preservação do meio ambiente, visando o desenvolvimento sustentável da Aeropart e das comunidades envolvidas”, reforça Francisco Pinto, diretor do Grupo Aeropart.

Com área total de quatro mil hectares, a RPPN Caruara é a maior unidade privada dedicada à preservação do ecossistema de restinga do Brasil. A reserva foi criada de forma voluntária pelo Porto do Açu em 2012 e nela são desenvolvidos trabalhos de restauração florestal e monitoramento de fauna e flora, utilizando a mão de obra das comunidades do entorno. Hoje, cerca de 40 moradores da região trabalham no espaço.

Todas as mudas plantadas na reserva são produzidas em um viveiro próprio com capacidade de produção de 500 mil mudas por ano. O viveiro produz e maneja 88 espécies e já produziu mais de um milhão de mudas. Em toda a área preservada já foram identificadas 292 espécies de flora e 573 de fauna, incluindo espécies criticamente ameaçadas de extinção, como o Melocactus (Melocactusviolaceus), o Lagarto do Rabo Verde (Ameivulalittoralis) e a Borboleta da Praia (Paridesascanius).




Ascom

Um comentário:

  1. Excelente iniciativa, mas também vamos preservar o que há temos e porque o IEMA não fiscaliza as cajuarinas e areais da praia do Xexe?

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