Ato no Heliporto do Farol nesta manhã lembra 35 anos da tragédia de Enchova - Portal do Farol | O Portal de Notícias do Farol de São Thomé

Notícias

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Ato no Heliporto do Farol nesta manhã lembra 35 anos da tragédia de Enchova

Ato público no Heliporto do Farol de São Thomé, nesta manhã, lembrou a passagem de 35 anos da tragédia de Enchova, que em 16 de agosto de 1984 matou 37 petroleiros e deixou outros 19 feridos. Foi o maior acidente ampliado na indústria do setor de petróleo no Brasil e um dos maiores do mundo. Diretores do Sindipetro-NF conscientizaram os trabalhadores sobre a necessidade de defender os investimentos em segurança no trabalho para que novas tragédias não aconteçam.
Divulgação
O coordenador geral da FUP e também diretor do Sindipetro-NF, José Maria Rangel, participou do ato no Farol. Ele disse aos trabalhadores que a categoria “tem a obrigação de lembrar” a tragédia de Enchova, assim como acontece todo dia 15 de março com a tragédia da P-36, para manter a prioridade da luta pela vida.

“Essas tragédias aconteceram num momento em que você tinha ainda um ambiente aonde o item saúde e segurança não era um item que trazia muito debate no sindicato. Mas agora, a partir, principalmente do advento da P-36, essa pauta está no nosso DNA”, afirmou José Maria.

O sindicalista destacou que a atuação do movimento sindical gerou muitos frutos em defesa da vida. “Talvez hoje muitos de nós não tenha a dimensão do quanto que nós conseguimos evitar de perda de vidas com a atuação desse coletivo que está aqui”, disse, dando como exemplo transporte aéreo, que em razão das lutas dos trabalhadores foi aprimorado por meio da aquisição de aeronaves mais seguras e pela adoção de mais procedimentos de segurança.

“Há quanto tempo não temos um acidente aéreo com fatalidade na Bacia de Campos? Nós é que lutamos por aeronaves mais potentes , mais seguras, que fosse feito o embarque como ele deve ser feito, com os trabalhadores vestidos com a cor laranja, que contrasta com o mar e aumenta as chance de resgate em caso de acidente”, explicou José Maria, que também citou a criação da Norma Regulamentadora 37, específica para plataformas, como outra ação importante do movimento sindical pela segurança.

Ao final do ato público, os trabalhadores e trabalhadoras fizeram um minuto de silêncio em memória dos mortos na tragédia de Enchova. 


Ascom

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe-nos Sua Mensagem! Seja Sempre Bem Vindo(a)!