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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Petroleiros da Bacia de Campos podem ficar sem voos a partir deste sábado

 
Divulgação
 
A greve dos caminhoneiros, que entrou em seu quinto dia consecutivo, também está afetando o transporte aéreo da Petrobras. 

Em Campos, segundo informou o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro/NF), o pouco de querosene de aviação que chegou ao Heliporto de Farol de São Thomé, para embarque e desembarque dos profissionais, só dá até este sábado (26/05).

Além disso, há risco de falta de alimentos e outros insumos nas plataformas da Bacia de Campos, em razão da paralisação.

Ainda de acordo com a entidade, sob o ponto de vista do Sindipetro, o impacto da greve dos caminhoneiros está nos aeroportos, que reflete diretamente a questão dos embarques e desembarques de petroleiros, no fornecimento de combustível para as aeronaves, que tem dificultado um pouco na logística. O Sindicato orienta a categoria a informar as condições de habitabilidade nas unidades e, caso haja risco aos trabalhadores, a entidade exigirá da Petrobras o desembarque imediato.

Na tarde da última quinta-feira (24/05), o aeroporto Bartolomeu Lisandro, em Campos, ficou sem combustível. No Heliporto do Farol, o combustível estocado é suficiente para voos até o próximo sábado (26/05). Nos aeroportos de Macaé e de Cabo Frio, o combustível disponível é suficiente para voos apenas até esta sexta (25/05).

“Está muito instável. Ontem (quinta-feira), por exemplo, não teve voos no aeroporto de Campos e tiveram de ser deslocados para o aeroporto de Macaé, onde foi montada uma tenda de contingência. O Sindicato está o tempo todo buscando solução, entretanto, entende a reivindicação [dos caminhoneiros] e, inclusive, tem denunciado essa política de preço da Petrobras, que vem acontecendo desde outubro de 2016. O Sindicato acha que a Petrobras é uma empresa que tem de ter cunho social e não tem que ficar obedecendo aos ditados do mercado como outra empresa qualquer e o seu preço tem de ser controlado em benefício da população”, informou o Sindipetro.

GREVE

Para o próximo mês, mas ainda sem data definida, a categoria estará deflagrando uma greve, de pauta nacional, contra a privatização da Petrobras e cortes dos direitos dos trabalhadores. A paralisação foi aprovada em assembleias realizadas na semana passada.

Ururau

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