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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Quais os celulares que mais emitem radiação - e o que você pode fazer sobre isso?

Reprodução
Para identificar quais modelos emitem mais ou menos radiação, foi criada uma medida conhecida como Taxa de Absorção Específica (SAR, sigla em inglês), que nos permite saber que parte dessa radiação é retida pelo tecido humano.

Cada celular tem um nível SAR - que corresponde ao uso do telefone em sua potência máxima -, e os fabricantes devem informar aos órgãos reguladores de cada país qual é o SAR de seus produtos.

No entanto, muitos compradores geralmente não verificam essa informação.

A Agência Federal Alemã de Proteção à Radiação desenvolveu uma base de dados com os celulares (novos e antigos) que mais geram ondas de radiofrequência, criando uma lista disponível para o público.

As primeiras posições são dominadas por marcas chinesas (OnePlus e Huawei), embora também haja um Nokia, o Lumia 630.

Também estão na lista o iPhone 7 (em décimo lugar), o iPhone 8 (12º lugar) e o iPhone 7 Plus (15º), além do Sony Xperia XZ1 Compact (11º), o ZTE Axon 7 mini (13º) e o Blackberry DTEK60 (14º).

Não há diretrizes universais para um nível "seguro" de radiação telefônica, mas o órgão de proteção ao meio ambiente na Alemanha, o Der Blaue Engel, apenas aprova telefones com um nível de absorção de até 0,60 watts por kg.

Todos os telefones na lista emitida pela instituição alemã ultrapassam o dobro desse limite (o OnePlus 5T, no topo do ranking, tem 1,68).

Quanto aos dispositivos que oferecem um menor nível de radiação, a marca sul-coreana Samsung lidera.

O primeiro na lista é o Sony Xperia M5 (0,14), seguido do Samsung Galaxy Note 8 (0,17) e S6 edge+ (0,22), Google Pixel XL (0,25) e Samsung Galaxy S8 (0,26) e S7 edge (0,26).

Alguns telefones da americana Motorola (Moto G5 plus e Moto Z) também estão entre os que emitem as mais baixas radiações do mercado, de acordo com a instituição alemã.

Se você quiser verificar a quantidade de radiação que o seu celular emite, pode verificar o manual do seu modelo, o site do fabricante ou o site da Comissão Federal de Comunicação dos Estados Unidos (FFC, por sua sigla em inglês).

Como nos expomos às ondas de radiofrequência com o celular?

As ondas são mais fortes no ponto onde a antena está localizada, dentro do telefone. Quanto mais perto dela colocamos a cabeça, maior o risco. Mas há outros fatores que devem ser levados em conta:

A quantidade de tempo que usamos o telefone.
A distância e a rota da torre de telefonia celular mais próxima (quanto mais longe, mais energia é necessária).
O tráfego de sinais de telefone celular (quanto maior o tráfego, mais ondas).
O modelo do telefone que usamos.

Como se proteger?

A ACS sugere algumas ações para limitar a exposição a ondas de radiofrequência do celular:

Usar o viva-voz, o "mãos-livres" ou os fones de ouvido, especialmente aqueles que funcionam com bluetooth, para afastar a antena da cabeça

Envie mais textos e faça menos chamadas (exceto quando estiver ao volante).
Limitar o uso do celular.
Usar um celular com um nível baixo de SAR.

(G1Tecnologia)

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