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quinta-feira, 9 de março de 2017

Parque Estadual da Lagoa do Açu completa 05 anos e quem ganha o presente é você!

Foto: Fabiana Henriques
Neste mês de março, o Parque Estadual da Lagoa do Açu estará comemorando seu aniversário de 5 anos. Haverá atividades nos dias 17/03 (sexta) e 18/03 (sábado), das 8:00 às 17:00h na sexta e até às 15:00hs no sábado.

No dia 20 de março o Pelag completa 5 anos e uma programação bacana foi elaborada para os dias 17 e 18 de março.

A comemoração acontecerá na sede do Pelag na Av: Olavo Saldanha, em frente a Mansur, na sexta. Já no sábado, a comemoração será na Ponte Maria da Rosa no Farolzinho e na localidade de Quixaba. 

Entre as atividades estão: concurso de redação, concurso de desenho, fotografia, oficinas, contação de histórias e exposições, das 8h às 17 horas, na sexta. Quem comparecer no sábado vai poder curtir um belo café da manhã, passeio de canoa dos pescadores da Quixaba, observação de aves na lagoa, arte na ponte Maria da Rosa, caiaque, stand up e oficinas das 8h  às 15 horas.
Divulgação
Canoas Grafitadas

No mês de fevereiro, os pescadores da localidade de Quixaba receberam um presente do Pelag (Parque Estadual da Lagoa do Açu). Grafiteiros inovaram suas canoas para que os mesmos possam promover passeios ecológicos pelo Parque, e com isso, trazer uma renda extra, principalmente na época do defeso. Esse projeto está sendo elaborado para incentivar o turismo e trazer uma nova fonte de renda para essa comunidade. 

Localidade da Quixaba - O passeio de barco é uma iniciativa do Parque em parceria com a Associação de pescadores. O objetivo e fomentar o turismo e a economia local. O valor do passeio é de 20,00 e com almoço 35,00. Estes valores foram estipulados pela Associação e os pagamentos serão diretamente com eles. O parque somente está apoiando e contribuindo para o sucesso do projeto.

Na comemoração de 5 anos do Parque, você poderá fazer um belo passeio nessas canoas, e assim, conhecer as belezas do mangue e da lagoa do Parque Estadual da Lagoa do Açu.

Na Foto o grafiteiro Dog Jam Graffiti e o
pescador sr. Luiz, dono da canoa
Pelag

O Parque Estadual da Lagoa do Açu - PELAG possui uma área total aproximada de 8.251,45 hectares, indo do Farol de São Thomé até a Barra do Açu, mais do que o dobro do Parque Nacional da Tijuca, no Rio. O Parque Estadual da Lagoa do Açu foi criado a dois anos. Localizado nos municípios de Campos dos Goytacazes e São João da Barra o Parque Estadual da Lagoa do Açu abriga um enorme banhado, o Banhado da Boa Vista, e uma lagoa, importantes áreas de restinga e uma extensa faixa de praia, local de desova de tartarugas marinhas. A região ainda é local de pouso e nidificação de aves migratórias e abriga uma grande variedade de espécies ameaçadas de extinção. Além do Ouriço-cacheiro e do Tamanduá-mirim, o parque abriga também o Cachorro-do-mato, entre outros mamíferos, além de mais de 150 espécies de aves já registradas e fotografadas pelos Guardas do parque.

A equipe do PELAG vem a mais de quatro anos, trabalhando com esmero, com o objetivo de coibir a caça, a pesca irregular e a retirada da flora local. A pesca dentro dos limites do Parque Estadual da Lagoa do Açu, só é permitido mediante apresentação da carteirinha de pesca emitida pelo PELAG.

Depois de quatro anos de trabalho a equipe começou a colher os frutos; com registros de tamanduás com filhotes no dorso, cachorro-do-mato com seus filhotinhos, que foi uma surpresa imensurável, pois, houve relatos de moradores de que já não existiria mais o cachorro-do-mato, devido a caça para o mero prazer de comer um animal silvestre, o que é considerado crime ambiental.

O parque também serve de refúgio para espécies ameaçadas de extinção, como por exemplo, o sabiá da praia (Mimus gilvus) e a preguiça de coleira (Bradypus torquatus). Além disso, a Restinga do Xexé é área de desova da tartaruga marinha cabeçuda (Caretta caretta).

A luta pela criação do parque foi encabeçada pelo diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, André Ilha. A criação do parque também proporciona oportunidades para o desenvolvimento do ecoturismo na região, protegendo áreas que podem ser utilizadas para a prática de esportes como canoagem e windsurf.

Em 1992, a região foi elevada à condição de Reserva da Biosfera pela Unesco. O Ministério do Meio Ambiente, através da Portaria 126, de 27 de maio de 2004, passou a considerá-la como alta prioridade para a conservação da biodiversidade, recomendando, inclusive, a criação de uma unidade de conservação. As áreas alagadas do parque também são importantes: o Banhado da Boa Vista, situado próximo ao Farol de São Thomé, é reduto de espécies endêmicas de peixes e sítios de pouso e nidificação de aves migratórias.
Platalea ajaja – Colhereiros
Foto: Luciano Moreira Lima
Maçarico-grande-de-perna-amarela (Tringa melanoleuca)
Anu-coroca (Crotophaga major) Foto: Denison Cordeiro
Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)
Foto: Denison Cordeiro
Cardeal-do-nordeste (Paroaria dominicana)
Foto: Samir Mansur
Anu-branco (Gura guira) Foto: Samir Mansur
Mico-estrela ou Sagui-de-tufo-preto
(Callithrix penicillata)
Foto: PELAG
Foto de Dina Lerner
Mata de Restinga do Xexé
É uma área prioritária de proteção pelo PROBIO/MMA 
(Programa de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente)
 e representa o último remanescente de Mata de Restinga
 no litoral do município de Campos dos Goytacazes.
Foto: Fabiana Henriques
Foto: Fabiana Henriques
Sede provisória do PELAG cedida gentilmente pelas 
secretarias de turismo e meio ambiente de Campos-RJ.
Na sexta, 17, nos encontramos aqui!



Fontes: www.rj.gov.br / Pelag / Heron Costa / Samir Mansur / Redação Por Fabiana Henriques

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