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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Saúde faz alerta para avanço da chikungunya no verão

Divulgação
O secretário municipal de saúde, Geraldo Venâncio, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (7), fez um alerta para o avanço da febre chikungunya no verão. Ele destacou que especialistas do Ministério da Saúde consideram o risco de haver uma epidemia da doença no próximo ano.

A entrevista aconteceu na Fundação Municipal de Saúde, que fica no Hospital Ferreira Machado, com a participação do diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Eufrazio Lisboa; e do responsável técnico da Direção de Vigilância em Saúde, Charbell Kury.

– Não vencemos o mosquito Aedes aegypti, só tem um jeito de fazer isso: toda a população deve manter seus imóveis sem água parada e sem lixo acumulado. O calor e as chuvas próprios desta época do ano exigem cuidados redobrados para evitar a multiplicação do mosquito, principal transmissor da dengue, zika e da chikungunya. Esse é um ambiente favorável para sua reprodução. Precisamos da ajuda de todos, porque a febre chikungunya pode trazer sequelas seríssimas ao paciente acometido – alertou o secretário de Saúde.

De acordo com Charbell, os casos da doença têm sido predominantes na população jovem, entre 20 e 40 anos de idade. O mesmo dado se repete para os casos de dengue e zika. Segundo ele, a Secretaria de Saúde tem trabalhado incansavelmente para promover o diagnóstico precoce e evitar óbitos.

– Nossa maior preocupação é porque a chikungunya pode levar a um desfecho perigoso a longo prazo. Cerca de 90% dos casos de zika são assintomáticos, mas, no caso da chikungunya, os pacientes sentem muitas dores nas articulações. O alerta é ainda maior para as gestantes, pois os bebês podem fazer um quadro de sepse – afirmou.

Segundo o diretor do CCZ, o índice de infestação predial (IIP) do município, com base no Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Mosquito Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro deste ano, aponta para um quadro de baixo risco, porém, os cuidados devem prosseguir. Mais de 2.500 toneladas de materiais inservíveis foram recolhidas este ano, em dezenas de mutirões realizados em diferentes pontos da cidade.

– Tivemos poucos casos de dengue confirmados este ano, em relação aos anos anteriores, ainda assim, nossas ações de combate continuam, e estamos priorizando os locais com maior número de casos confirmados. A Vigilância não pode parar e todos devem contribuir fazendo o dever de casa. Realizamos um mutirão na semana passada e fiscalizamos mais 4.200 imóveis, eliminando os criadouros – disse o diretor do CCZ, Eufrazio Lisboa.




PMCG

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