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Proposta será avalida em assembleia nesta quinta-feira (1º/09)
O Sindicato dos Bancários de Campos realiza, às 9h, desta quinta-feira (1º/09), uma assembleia de avaliação da proposta de 6,5% apresentada na última rodada de negociação entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários. A negociação é considerada muita aquém do que a inflação do período que é de 9,5% e, por isso, há o indicativo de greve geral a ser deflagrada a partir da zero hora da próxima terça-feira (06/09).
Até agora foram quatro rodadas de negociação — a última aconteceu na segunda-feira (29/08) — porém, segundo a categoria, nenhuma das propostas apresentadas atendem as reivindicações apresentadas na minuta que foi entregue a Fenabam no dia 09 de agosto. “Diante da intransigência dos banqueiros em negociar de forma séria, não há outra alternativa que não seja uma greve geral dos trabalhadores e trabalhadoras do sistema financeiro”, disse nota enviada pelo Sindicato.
O indicativo de greve geral será votado na assembleia, que acontecerá no Sindicato dos Bancários, no Centro. Logo após haverá grande passeata por todo o centro financeiro do município, avisando a população para que esteja preparada para a paralisação dos bancários, e como consequência a interrupção do atendimento nos bancos durante o período de greve.
Os bancários estão pedindo um reajuste salarial 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real), além de PLR de três salários mais R$8.317,90; piso de R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo); vale refeição no valor de R$880,00 ao mês; 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.
Há ainda reivindicação para melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas; Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Fonte Ururau/Ascom
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