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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Animais soltos nas vias viram preocupação

Área entre Vila do Sol e Xexé
“A população deve se conscientizar de que a presença de animais de grande porte, nas ruas e avenidas, é sinônimo de riscos para as famílias que por ali trafegam”, alerta o diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campos, César Salles.


Ele informa que, em média, dois acidentes acontecem, por mês, envolvendo animais, sobretudo, cavalos. 

O diretor do CCZ explicou que a quantidade dos animais recolhidos em Campos varia de acordo com a época do ano.

— Em média resgatamos três animais de grande porte, por dia, mas dependendo da época do ano pode chegar a cinco, principalmente no verão, quando há maior circulação — disse.

Salles lembrou que, em períodos de seca, muitos cavalos e bois são vistos à margem das pistas. “Em épocas de seca, como estamos vivendo atualmente, os pastos não oferecem alimentação necessária para o gado, mas no trecho entre a pista e as cercas, geralmente, sempre há grama verde, sendo a única opção para os criadores, que acabam colocando os animais em locais bem próximos do tráfego de automóveis e motocicletas”, ressalta.

No trecho entre Vila do Sol e Xexé, principalmente, o perigo é ainda maior, tendo em vista a grande circulação de bois e cavalos todos os dias, e pior ainda durante a noite, onde o local não tem nenhum tipo de iluminação, colocando em risco a vida dos motoristas e passageiros dos veículos que por ali passam.

Salles alerta a população para contatar, através do telefone fixo ou celular pelo 0800 2828 822, o caminhão responsável pelo recolhimento dos animais abandonados pelas ruas e avenidas de Campos e região, com a remoção imediata para a área interna do órgão.

Ainda segundo Salles, o CCZ atende desde a divisa Espírito Santo até a localidade de Serrinha e, muitas vezes, ajuda a concessionária Autopista Fluminense, no trecho local da BR 101, e o Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual, em pontos que cortam a cidade, quando há ocorrências com animais de grande porte. 

O diretor do CCZ informa que após ser resgatado, o animal recebe um microchip, com sua ficha cadastral, além de vacinas contra doenças, como a raiva e tétano. “Quando o animal é resgatado pelo dono, as informações do proprietário são inseridas no microchip, pois se um acidente for causado pelo animal, o dono responderá judicialmente”, concluiu.












FManhã / Redação

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