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quinta-feira, 15 de março de 2018

NF marca 17 anos da P-36 com ato no Heliporto São Thomé

Foto: Reprodução
O Sindipetro-NF marca hoje a passagem dos 17 anos da tragédia da P-36 com atividades de conscientização e de protesto por segurança nos locais de trabalho.

Pela manhã, diretores do sindicato realizaram atos em todos os locais de embarque e desembarque de petroleiros na região, em Cabo Frio, Macaé e Farol de São Thomé.

E hoje à noite, às 19h30, a entidade realiza transmissão ao vivo pelo Facebook para interagir com a categoria e demais interessados sobre a situação da Petrobrás na área de segurança, além de também lembrar o caso P-36.

Um dos atos mais emocionantes foi o realizado no Heliporto do Farol de São Thomé, que contou com a presença de Marilena Souza, viúva de Josevaldo Souza — um dos 11 petroleiros mortos no acidente.

Em entrevista à Rádio NF, Marilena avaliou que o ato no Farol cumpriu o objetivo de despertar os trabalhadores para a segurança. "O salão estava lotado, eles deram atenção, o pessoal do heliporto foi atencioso, fez silêncio e atrasou as chamadas dos voos", disse.

Ela destacou que casos recentes de vazamentos e outros tipos de acidentes são sinalizadores de uma tragédia iminente, "apesar de tudo o que tem sido falado e trabalhado" em favor da segurança.

Outra atividade do NF, hoje, foi a veiculação de um vídeo que antecipa trechos de algumas das entrevistas para um documentário que o sindicato está produzindo ao longo de 2018 sobre a tragédia da P-36. Nele, o coordenador geral da entidade, Tezeu Bezerra, afirma que o momento é muito crítico.

Bezerra, destaca que houve conquistas na área de segurança depois da tragédia, frutos das lutas dos trabalhadores, como as Cipas por plataforma, os embarques de sindicalistas para reuniões de Cipa e as participações de representantes do Sindipetro-NF nas comissões que investigam acidentes, mas que tudo isso está sob ameaça em razão do cenário político neoliberal que retornou ao País.

O coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, que participa em Salvador do Forum Social Mundial, gravou vídeo para manifestar a importância desta data na luta pela segurança. "Há 17 anos, os petroleiros da Bacia de Campos transformaram dor em luta, com o objetivo de defender algo que nos é sagrado, que é o direito ao trabalho seguro. A morte dos 11 companheiros da P-36 não foi em vão. A partir de março de 2001 nós continuamos sempre fazendo a luta da segurança e da saúde como uma das nossas principais bandeiras", disse.

Sindipetro NF

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