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sábado, 11 de novembro de 2017

Vício digital pode ser tratado em clínica especializada

Divulgação
Hoje, no mundo, para cada tipo de vício um tratamento e, para cada tratamento, uma casa de recuperação. Assim também funciona para os que são viciados em tecnologia, como por exemplo, videogames e internet, a maioria deles localizados no Japão, onde o vício digital acomete milhares de pessoas.

Essas pessoas acabam precisando de internação em clínicas de detox, especializadas nesta modalidade. E como os considerados “viciados” estão por toda a parte, no Brasil já existe há tempos uma clínica que abriga esses pacientes. Trata-se do Instituto Delete, localizado na cidade do Rio de Janeiro.

NOMOFOBIA

Um estudante de 29 anos, cujo nome não foi revelado, é um desses pacientes. Viciado em seu smartphone, o uso desmedido do dispositivo acabou afetando não somente seus estudos, mas, também, sua vida profissional e pessoal. Aos poucos, o uso do smartphone acabou se tornando um meio para evitar o contato com pessoas na vida real, e o estudante acabou desenvolvendo a chamada “nomofobia” – a fobia de ficar longe de seu smartphone.

O Brasil é, atualmente, o quarto mercado do mundo em número de usuários conectados à internet, e a nomofobia vem crescendo por aqui. O Instituto Delete, que faz parte do departamento de psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é a primeira clínica de desintoxicação digital do país. Chefiado pela psicóloga Anna Lucia King, o local já tratou 800 pessoas desde sua inauguração, em 2013.

Entre os perfis de pessoas mais propensas a desenvolverem o vício tecnológico, estão desde adolescentes que passam horas jogando videogames, até adultos que acabaram destruindo seus casamentos por conta da adicção, ou, ainda, que foram demitidos de seus empregos porque passavam tempo demais no Facebook ou WhatsApp.

Quanto ao tratamento, ele não é voltado para demonizar a tecnologia, mas, sim, para fazer os adictos entenderem que podem usar a internet e dispositivos conectados de uma maneira saudável. Os exercícios envolvem terapia, leitura de livros físicos e assistir a filmes sem checar o celular nenhuma vez até que ele termine.

C24H

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