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Os bancários de Campos vão aderir à greve geral do dia 28 de abril, por 24 horas, e estão realizando uma série de manifestações contra as discussões no Congresso Nacional que, segundo os sindicalistas, vão atingir a todos os trabalhadores brasileiros “com a perda de direitos conquistados e retrocesso na história”.
Nesta quinta-feira, integrantes do Sindicato dos Bancários do Norte e Noroeste Fluminense realizaram um ato de manifestação no pelourinho, localizado no Calçadão.
A manifestação contou com carrinho de som, panfletagem, faixas e a participação de representantes de outras categorias de trabalhadores, como comerciários, metalúrgicos e servidores públicos. O ato teve início às 9h e durou cerca de duas horas, tendo como principal bandeira de luta as reivindicações contra as reformas trabalhistas do Governo, em especial a Lei da Terceirização.
Os dirigentes sindicais alertaram a população a respeito das consequências das reformas, apelando para uma mobilização de adesão à greve.
Nas portas das agências bancárias da cidade os cartazes já indicam a paralisação e muitos já temem uma greve semelhante àquelas que acontecem em setembro, época da campanha por reajuste salarial. Presidente eleito do Sindicato dos Bancários do Norte e Noroeste Fluminense, Rafanele Alves destaca que o movimento do dia 28 faz parte de uma série de ações contra as reformas Trabalhistas e da Previdência.
A expectativa é que a mobilização dos bancários seja ainda maior do que na última paralisação, no dia 15 de março. “Nós vamos à luta, não podemos ficar parados enquanto acabam com nossos direitos adquiridos ao longo de uma história de luta”, destacou.
Ao aprovar a adesão à greve, bancários se unem a outras categorias como professores e petroleiros.
Folha 1
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