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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Motoristas infratores pagarão mais caro por irregularidades

Foto Carlos Emir
A partir de 5 novembro,  motoristas flagrados cometendo infrações no trânsito irão, literalmente, pagar caro pelas irregularidades cometidas.


As multas de trânsito sofrerão reajustes que variam entre 52% e 66%. No caso de quem fala ou mexe no celular enquanto dirige, o desembolso será ainda maior. É que a infração, até então considerada média, passará a ser gravíssima. Com isso, a multa que hoje é de R$ 85,13 passará a custar R$ 293,47.

Segundo o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), o uso do celular ao volante está entre as infrações de trânsito mais cometidas pelos motoristas fluminenses. Nos cinco primeiros meses deste ano, o número de notificações por uso indevido da tecnologia ao volante chegou a 45.209 em todo o território fluminense, 25.204 apenas na capital. Em todo o ano de 2015 foram aplicadas 93.221 multas desta categoria. “Celular e direção é uma combinação perigosa. Se for preciso falar ou enviar mensagem, o motorista deve parar em lugar seguro. Na direção, não vale a pena dividir a atenção”, disse a diretora de Habilitação, Janete Bloise.

Rigidez visa à garantia de segurança

Desde julho, o uso do farol baixo durante o dia é obrigatório em rodovias federais e estaduais. O objetivo da medida é aumentar a segurança nas estradas, reduzindo o número de acidentes frontais. Estudos do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apontam que a presença de luzes acesas reduz entre 5% e 10% o número de colisões.

O farol baixo não pode ser substituído pelo de milha, de neblina ou farolete, mas o uso de faróis de rodagem diurna ou de LED está liberado pelo órgão. A lei que estabelece a medida foi aprovada pelo presidente interino Michel Temer, no dia 24 de maio. “Todas essas medidas que o governo adota são para diminuir o número de vítimas no trânsito. Mas é necessário que haja, também, uma mudança no comportamento dos motoristas e até dos pedestres. Muitas vezes os leigos em legislação de trânsito, por não terem a consciência dos perigos, não acatam a esses dispositivos e isso acarreta riscos graves”, explicou Bloise.

De acordo com Janete, o Detran faz periodicamente campanhas de conscientização para alertar sobre os perigos de se driblar as leis.




O Diário RJ

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