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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Consequências do uso de Drogas. Fique longe dessa cilada!

Foto: Divulgação
As drogas fazem parte de um problema que afeta boa parte dos habitantes do país e do mundo, muitas pessoas se enganam ao pensar que o consumo de drogas só ocorre em localidades dominadas pelo tráfico ou em comunidades que ficam à margem da sociedade. 

As drogas infelizmente fazem parte do dia a dia de muitas pessoas e não discrimina raça ou classe social.

Ricos ou pobres, jovens ou adultos, todos nós estamos sujeitos ao vício. Segundo pesquisas realizadas recentemente a curiosidade e a influência de amigos são os principais motivos que levam as pessoas a entrarem no mundo das drogas. Há também fatores como o desejo de fuga de problemas familiares e a busca por sensações de prazer, um prazer temporário que logo se torna um grande problema na vida do dependente.

Entre as drogas mais comuns encontradas no Brasil podemos citar o álcool, anfetaminas, maconha, crack, cocaína, lança perfume e a cola de sapateiro.

Abaixo está descrito um pouco sobre cada uma e suas consequências causadas ao organismo:

Álcool:  
Apesar de ser legal e possuir grande aceitação em meio à sociedade, o álcool é uma droga, uma vez que tem efeitos no Sistema Nervoso Central, provocando alterações da percepção, da motricidade, dos reflexos, da capacidade de avaliação das situações, mudança de comportamento e pode provocar dependência física e psíquica.

O uso excessivo e prolongado do álcool pode irritar a mucosa estomacal, causando a gastrite. Essa confere muito desconforto ao portador, uma vez que causa ardência, queimação e dores de cabeça. Outras consequências ainda mais graves são: o aumento da pressão arterial, problemas no coração e pâncreas, hepatite e cirrose (resultado final de anos de agressões ao fígado, em que ocorre um processo caracterizado por fibrose e formação de nódulos que alteram a arquitetura do órgão).

Maconha:  
A maconha produz mais de 400 substancias químicas e sua fumaça possui 4x mais alcatrão e 50% mais substâncias carcinogênicas que o cigarro. Atualmente a maconha está entre as drogas ilícitas mais utilizadas por estudantes colegiais e universitários. Ao contrário do que muitos pensam, a maconha causa sim dependência e seu consumo traz consequências físicas ou psicológicas. Pessoas que fumam maconha por um longo período podem vir a desenvolver problemas de saúde semelhantes aos de fumantes de cigarro, como asma, enfisema pulmonar, bronquite e câncer. Podendo ser ainda mais grave, pois o cigarro de maconha não possui o filtro presente nos cigarros comuns, que amenizam um pouco os seus danos ao causados organismo.

Outro problema comum em usuários de maconha é maior risco de desenvolver câncer de pulmão, diminuição das defesas (facilitando infecções), dor de garganta e tosse crônica. Já no sistema cardiovascular causa o aumento nos riscos de isquemia cardíaca. Em mães que se encontram em fase de amamentação e fazem uso da droga, as toxinas passam para a criança através do leite materno.

Crack:
Conhecida por estar entre as drogas mais devastadoras e por causar dependência imediata (estima-se que 600.000 pessoas são dependentes de crack no Brasil), o crack possui este nome por causa do ruído característico produzido pelas pedras quando estão sendo decompostas pelo fumo. Normalmente pessoas que fazem uso de crack já passaram também por outras drogas como a maconha e a cocaína, essas pessoas buscam a droga por ser mais barata e por ter afeitos mais fortes (cinco vezes mais potente do que a cocaína).

Devido aos efeitos no ritmo cardíaco e na respiração, o crack pode causar problemas cardíacos, parada respiratória, derrames ou infartos. Ele também pode afetar o trato digestivo, causando náusea, dor abdominal e perda de apetite.

Cocaína:  
É conhecido como um alcalóide (produto extraído das folhas de uma planta chamada Erythroxilon, que pode ser encontrada em países da América do Sul e Central).

O uso em longo prazo pode causar o comprometimento dos músculos esqueléticos e existem ainda os agravantes recorrentes da forma de uso. Cocaína injetável, por exemplo, pode provocar a contaminação por doenças infecciosas, como hepatite e AIDS, e infecções locais. No caso daqueles que inalam, causa comprometimento do olfato, rompimento do septo nasal e complicações respiratórias, estas últimas também típicas dos fumantes, incluindo bronquite, tosse persistente e disfunções severas.

O uso continuado de cocaína durante a gravidez pode ser responsável pelo nascimento de bebês pequenos (retardo de crescimento intra-uterino), malformações (microcefalia) e abortos espontâneos.

Lança Perfume:  
É um solvente químico composto por éter, clorofórmio, cloreto de etila e uma essência perfumada. Esse composto químico é produzido sob pressão dentro de tubos, assim, quando ele entra em contato com o ar, evapora rapidamente. Seu uso contínuo ocasiona a aceleração da frequência cardíaca, a destruição irreversível de células cerebrais, alucinações, dores de cabeça, náuseas e depressão.

Cola de sapateiro:  
A cola de sapateiro é uma mistura de vários solventes orgânicos, entre eles há o tolueno, que é tóxico e destrói os neurônios, diminuindo a capacidade intelectual e limitando, desse modo, a memória, a atenção, a concentração, o ânimo e a produtividade. Um estudante, por exemplo, não consegue mais estudar e repete o ano ou acaba abandonando os estudos.

Recentemente uma nova droga mais nociva que o crack foi encontra em território brasileiro, a pedra conhecida como óxi, que leva em sua composição: cocaína, cal virgem, gasolina, querosene e até água de bateria é extremamente agressiva ao organismo. Infelizmente esta droga tem tudo para ser uma das mais consumidas devido ao seu preço ser ainda menor do que o preço do crack. A droga provoca a morte de neurônios e perda contínua de memória. Com seu uso contínuo pode provocar AVC (acidente vascular cerebral) e um grande desgaste ao coração, já que aumenta a pressão arterial. Pode causar infarto ou mesmo morte súbita. Causa lesões em todo lugar por onde percorre o corpo, devidos aos componentes químicos e pode gerar diversos tumores
em seus usuários.

Autor: Daniel Silva de Albuquerque (brasil.thebeehive.org)

Riscos no abuso das Drogas

O uso excessivo de qualquer droga, inclusive o álcool, pode distorcer padrões de comportamento, aumentar o risco de acidentes e causar sofrimento a longo prazo para os amigas e familiares do usuário.

A maioria das emergências relacionadas com drogas é causada por overdose e, nessa área, os maiores perigos surgem com os sedativos mais potentes.

Os sedativos são drogas que tendem a induzir o sono e a reduzir a atividade muscular.

Quando utilizados em excesso, podem diminuir as várias funções do organismo até o ponto em que o usuário entra em coma.

Em casos extremos, as drogas podem matar o usuário, provocando parada respiratória.

Mesmo que um paciente em coma continue respirando, pode morrer engasgado e sufocado pelo próprio vomito ou porque a íngua enrolou para trás, bloqueando as vias aéreas.

As drogas com maior probabilidade de induzir coma são: os opiáceos, como a heroína e a morfina; os tranqüilizantes potentes; os barbitúricos; o álcool e os vapores inalados de solventes, colas, fluido de isqueiro e outros líquidos voláteis semelhantes.

Há menor probabilidade de morte por coma como resultado do uso excessivo dos outros principais tipos de drogas.

Eles incluem: os estimulantes, como a cocaína e as anfetaminas; os alucinógenos, como o 150; a maconha e os tranqüilizantes mais suaves.

O risco de acidentes

Qualquer que seja o risco de overdose e coma, todas as drogas são mais ou menos tóxicas, dependendo de sua potência e da quantidade usada.

Podem, portanto, prejudicar seriamente a capacidade de discernimento e o comportamento, criando riscos de acidentes perigosos, tanto nas ruas quanto tora delas.

Um usuário de LSD, por exemplo, pode achar que é capaz de voar e, por acreditar nisso, saltar de uma janela para a morte.

Em pessoas com distúrbio de personalidade, o uso intenso de maconha pode precipitar alterações psiquiátricas temporárias, inclusive desorientação.

A estimulação maciça com anfetamina causa um estado de “bloqueio” mental, em que o usuário se perde no terreno da fantasia e pode cometer crimes sem se importar com as conseqüências.

Os riscos da injeção

Toda droga injetada por um viciado representa um sério risco para o usuário, além dos perigos naturais inerentes ao uso da droga.

A injeção aplicada por pessoas inexperientes pode resultar em úlceras de pele, veias colapsadas ou um coágulo sangüíneo interno potencialmente letal (uma trombose).

Com frequência, os viciados também se tornam vitimas de doenças infecciosas como AIDS, septicemia e hepatite, causadas pelo manuseio descuidado de injeções hipodérmicas, pelo compartilhamento de seringas ou agulhas ou pela utilização de água impura usada para diluir a droga na seringa.

Em geral, a injeção na veia é a maneira mais perigosa de se administrar uma droga, pois toda a dose atua imediatamente no organismo.

As anfetaminas, por exemplo, têm apenas um resultado nocivo moderado quando engolidas lidas, pois a digestão dissemina o eleito delas por várias horas.

Se a mesma quantidade de uma anfetamina por injetada, no entanto, a intensidade do impacto resultante tornará a droga tão perigosa e causadora de dependência quanto a heroína.

A heroína é a mais potente de todas as drogas.

Em geral, é aquecida em uma lâmina de prata e os vapores são inalados, mas pode ser injetada.

O organismo desenvolve tolerância a doses cada vez maiores.

Mas, se o viciado ficar afastado da droga por um período, a tolerância será perdida.

Como resultado, uma única injeção da antiga dose poderá matá-lo.

O risco das drogas impuras

Na prática, são inúmeros os perigos do uso de drogas impuras, pois aquelas que aparecem no mercado negro costumam ser adulteradas com outras substâncias que são adicionadas para aumentar a margem de lucro do traficante.

Os aditivos ou as impurezas podem ser venenosos ou podem estar contaminados com microorganismos patogénicos.

Eles podem ainda ser pouco adequados ao uso que é feito da droga.

Por exemplo, um viciado desesperado pode injetar heroína impura (apropriada apenas para ser fumada), com eleitos tóxicos imprevisíveis.

Da mesma forma, um aditivo pode induzir náuseas e vômitos, com conseqüências letais para um usuário que esteja em estado de sonolência.

Repugnante variedade de produtos de refugo circula no mercado negro, sendo passada adiante como drogas puras.

Em geral, os usuários não têm como saber de antemão o que estão usando exatamente, nem a potência da droga e, como resultado, nem as doses da substância que o organismo pode tolerar.

O risco de misturar drogas

Os próprios usuários podem misturar drogas em coquetéis com conseqüências desastrosas.

Por exemplo, um sedativo ou álcool pode ser tomado para tentar reduzir os efeitos de um estimulante.

Mas as drogas, mesmo aquelas que provocam efeitos opostos quando ingeridas de modo individual, nem sempre se neutralizam mutuamente quando são ingeridas em rápida sucessão.

Em algumas circunstâncias, elas podem combinar-se para aumentar seus eleitos tóxicos com resultados imprevisíveis e possivelmente trágicos. O consumo de drogas, sejam estas legais ou ilegais, implica diversos riscos não totalmente previsíveis devido às diferenças físicas e psicológicas existentes entre os indivíduos. Assim, algumas drogas podem surtir pouco efeito numa pessoa e afetar severamente a outra, ou até provocar os efeitos contrários aos esperados.

Finalmente, existem consequências sociais e legais: manipular ou consumir drogas coloca o indivíduo à margem da ilegalidade não só porque o seu tráfico é ilegal mas também porque, para conseguir dinheiro para as compras, muitos utilizadores regulares recorrem a delitos como o furto e/ou a prostituição.




(Saúde no clique)

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