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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Chegada de dinheiro extra estimula consumidor a gastar mais no fim do ano

Divulgação
Despesas exigem planejamento para evitar dívidas em 2015. Quem tem débitos deve limpar o nome

O fim de ano está próximo e, com ele, dezenas de novos gastos. Mas ainda dá tempo para organizar o orçamento familiar e evitar o aperto nos primeiros meses de 2015.


Não dá para se empolgar com a renda extra do 13º salário, das férias ou da restituição do Imposto de Renda e ir para o shopping em busca de presentes ou gastar com festas e viagens. Sem ter a devida preocupação, o consumidor compromete seus rendimentos dos próximos meses com prestações, se esquecendo de que, logo em janeiro, haverá inúmeras despesas obrigatórias, como impostos, material escolar e matrícula de escola. 

Para evitar dores de cabeça e começar o ano novo com o bolso protegido, os especialistas recomendam planejamento para lidar com o dinheiro a mais que entra antes das festas de dezembro. Além disso, quem já está endividado tem nessa época uma ótima carta na manga para renegociar seu débito e não estrear 2015 com o nome sujo. Como os bancos sabem que um valor adicional vai cair na conta do trabalhador, ficam abertos a parcelamentos e a um bom desconto para a fatura ser paga à vista. 

“Tanto o banco, quanto as financeiras sabem que vão entrar o 13º, as férias e a participação nos lucros. Esse é o momento para solicitar a negociação de dívida”, aconselha o educador financeiro Altemir Farinhas, da consultoria Equilíbrio Financeiro. "As instituições estão dispostas a negociar, mas não aceite a primeira proposta. O devedor tem o poder na mão porque dispõe do dinheiro que vai receber", sublinha. 

Análise  

A primeira dica para saber qual é o melhor destino para o dinheiro extra no fim do ano é apurar a real situação de suas finanças. Liste os ganhos do período e todas as despesas fixas e variáveis. Identifique se há margem para novos gastos. “A regra é simples, saiba quanto vai receber e programe gastar menos do que isso. Não importa quantos benefícios vão entrar, o importante é não gastar mais do que se ganha”, resume Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro. 

O passo seguinte é ver se há dívidas a serem pagas e se elas estão fora de ordem. “Ter um débito não é necessariamente um problema. Financiamento é dívida, mas pode não significar descontrole. O ruim mesmo é quando o consumidor percebe que não vai conseguir pagar, comprometendo a próxima parcela”, explica Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP Educação Financeira.  

Poupança 

Se o cidadão perceber que as contas podem apertar no começo de 2015 em razão dos gastos a mais, típicos de fim de ano, é bom optar por quitar esses débitos de uma vez. E lembre-se: além dos impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e dos gastos escolares, ainda há a fatura do cartão de crédito de dezembro, que costuma vir salgada. “O 13º é um presente, uma renda para gastar com o que quiser. Mas, caso não tenha feito a lição de casa durante o ano, tenha contraído dívidas de forma desregrada ou, ainda, deixado de poupar, vai ter que abrir mão dele para recuperar o tempo perdido”, observa Farinhas, da Equilíbrio Financeiro. 

Para o especialista, um consumidor precavido deve reservar ao menos 10% do salário todos os meses para se proteger em eventuais situações de emergência. Quem consegue fazer isso pode utilizar com maior folga as bonificações de fim de ano. "É claro que uma pessoa sensata também poupará ao menos uma parte dessa renda extra”, emenda.  

Às compras 

Uma vez decidido quanto será poupado e quanto poderá gastar, é hora de ir às compras e escolher os presentes da família. Nesse momento, todo cuidado é pouco. Se não tiver cautela, o consumidor pode se empolgar e gastar muito mais do que estava disposto. Reinaldo Domingos recomenda evitar as compras por impulso. O ideal é fazer uma lista de quem você quer presentear e quanto pretende gastar, em média, com cada pessoa. “Use a internet. Pesquise o valor dos produtos. Se fizer um orçamento prévio, na hora de negociar com o vendedor, o cliente vai saber se ele está dando o máximo desconto possível ou não”, aconselha Farinhas.














Fonte: em.com.br

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