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sábado, 27 de setembro de 2014

Sopro no coração pede cuidado redobrado com infecções bacterianas

Foto: Reprodução

Sopro é o nome de um ruído que pode ser ouvido ("auscultado", em termo técnico) no exame físico. O sopro no coração é resultado de sangue passando através de um orifício menor do que deveria.

Parece o barulho de alguém soprando no seu ouvido (o local estreito que gera o barulho é o canal auditivo) ou uma fresta de janela aberta.

O sopro acontece quando alguma válvula cardíaca (temos quatro) esta com o orifício de passagem reduzido (estenose) ou quando ela não fecha direito e deixa o sangue voltar por um furinho (insuficiência). De acordo com a gravidade da estenose ou insuficiência o coração começa a acumular sangue não bombeado nos pulmões e fígado. Por conta disso, o órgão aumenta de tamanho para tentar "empurrar o sangue" com mais força. Essa medida resolve a médio prazo, mas depois os sintomas de insuficiência cardíaca se instalam e a falta de ar se torna constante.

A pessoa pode nascer com sopro, de forma congênita, ou apresentar com a idade avançada, por degeneração de alguma válvula. Pode acontecer também como sequela de endocardite ou após infarto, por lesão de válvula ou do músculo cardíaco. Algumas vezes o sopro no coração é funcional, como em casos de febre e estados hiperdinâmicos, e some quando se corrige a causa de aceleração do sangue. Na analogia da janela, a fresta só faz barulho quando venta, mas não quando acontece uma brisa leve.

Qualquer suspeita deve seguir uma consulta com um médico em primeiro lugar. Geralmente um eletrocardiograma (ECG) e um ecocardiograma resolvem as dúvidas. Assim é possível decidir se o tratamento é cirúrgico ou só acompanhamento. Inclusive, hoje é possível operar por cateterismo em vez de peito aberto! Em boa parte dos casos não é mais necessário abrir o peito.

Alguns pacientes com sopro precisam tomar antibióticos antes de fazer tratamentos dentários e pequenas cirurgias. Isso por que uma válvula doente pode abrigar bactérias da gengiva, que caem na corrente sanguínea durante manipulação ou ate escovação dentária.

Em caso de duvida, marque uma consulta médica e fale sobre o tipo de problema, riscos e benefícios dos seus tratamentos.













Fonte: MINHA VIDA

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