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sábado, 27 de setembro de 2014

Bancários não aceitam proposta e mantêm greve na terça-feira (30)

Foto: Arquivo / Silvana Rust
Segundo o Sindicato dos Bancários, a proposta da Fenaban "não atende às reivindicações da categoria"

O Comando Nacional dos Bancários negou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentada neste sábado (27 de setembro), às 11h, em São Paulo. A categoria considerou insuficiente o aumento de 7,35% para os salários e demais verbas salariais e de 8% para os pisos. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Norte e Noroeste Fluminense, Hugo Diniz, a proposta da Fenaban não atende às reivindicações da categoria e estão aquém das expectativas da negociação. Por isso, a greve dos bancários está mantida e vai começar na próxima terça-feira (30).

A Fenaban propôs reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real); piso portaria após 90 dias de R$ 1.240,89 (8% ou 1,55% de aumento real); piso escritório após 90 dias de R$ 1.779,97 (1,55% acima da inflação); piso caixa/tesouraria após 90 dias de R$ 2.403,60 (salário + gratificação + outras verbas de caixa, significando 1,55% de aumento real). Para a Participação nos Lucros e Redimentos (PLR) regra básica, a proposta foi de 90% do salário mais R$ 1.818,51, limitado a R$ 9.755,42. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.461,91. Para a PLR parcela adicional foi proposto um aumento de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.637,02.

Sobre a antecipação da PLR, a Fenaban propôs que a primeira parcela fosse depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015. Para a PLR regra básica, eles propuseram 54% do salário mais fixo de R$ 1.091,11, limitado a R$ 5.853,25 e ao teto de 12,8% do lucro líquido. Para PLR parcela adicional, seria 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.818,51.

A Fenaban propôs ainda o auxílio-refeição de R$ 24,88; auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 426,60; auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) de R$ 355,02; auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) de R$ 303,70; gratificação de compensador de cheques de R$ 137,97; requalificação profissional de R$ 1.214,00; auxílio-funeral de R$ 814,57; indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto de R$ 121.468,95; e ajuda deslocamento noturno de R$ 85,03.

A categoria reivindica 12,5% de reajuste salarial, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais fixo de R$6.247,26, piso de R$2.979,29 (escriturário), tíquetes e auxílio-creche/babá de R$724 (um salário mínimo), mais segurança, vale cultura de R$112,50, plano de cargos e salários, fim das demissões, das terceirizações, do assédio moral e sexual e das metas abusivas.

A Comissão Nacional dos Bancários alegou que a proposta da Fenaban “ignora completamente as reivindicações sobre emprego, condições de trabalho, principalmente metas abusivas e assédio moral, segurança e igualdade de oportunidades”.













JTV

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